Em uma reviravolta no mundo do tênis de mesa, Hugo Calderano, um dos protagonistas da modalidade, se viu impossibilitado de participar do WTT Grand Smash em Las Vegas. Steve Dainton, CEO da World Table Tennis (WTT), comentou sua ausência, destacando a importância da preparação e da responsabilidade dos atletas em garantir sua documentação em dia. “Tê-lo aqui seria um grande reforço, mas é essencial que os jogadores se planejem com antecedência para evitar contratempos”, afirmou Dainton.
Calderano, que ocupa a terceira posição no ranking mundial, se tornou alvo de críticas por sua situação. Em 2023, participou de competições em Cuba, o que culminou em complicações com seu visto para os Estados Unidos. Segundo a lei vigente, a entrada no país se torna inviável para aqueles que visitaram Cuba após 2021. Embora ele possua cidadania portuguesa e estivesse elegível para a isenção de visto, sua participação no campeonato pan-americano o tornou inelegível, gerando entraves inesperados em sua carreira.
Em busca de solucionar o impasse, a assessoria de imprensa de Hugo informou que o atleta solicitou um visto emergencial, contando com o apoio da USATT e do Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA (USOPC). Infelizmente, o tempo foi curto e uma entrevista consular não foi possível a tempo hábil para que ele pudesse competir.
Apesar de Calderano não estar presente, o Brasil ainda estará representado em Las Vegas. Vitor Ishiy, na 48ª posição do ranking, enfrentará o japonês Hiroto Shinozuka, enquanto Bruna Takahashi, 19ª do mundo, se prepara para seu duelo contra a egípcia Dina Meshref. No torneio de duplas, Giulia Takahashi e Laura Watanabe, assim como Guilherme Teodoro ao lado de Leonardo Iizuka, mostram que o Brasil ainda busca destaque na competição.
Como espectadores e fãs, é intrigante observar o desenrolar dos eventos e o impacto que eles têm sobre os atletas. O que você acha sobre essa responsabilidade dos jogadores com relação à sua documentação? Deixe sua opinião nos comentários!