Em um apelo urgente, Tedros Adhanom, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), denunciou a grave situação humanitária em Gaza nesta sexta-feira. Segundo ele, a tragédia da desnutrição, que já vitimou pelo menos 370 pessoas desde o início do conflito, não é apenas uma crise, mas uma catástrofe que poderia ser evitada. “A fome de civis como método de guerra é um crime de guerra e nunca pode ser tolerado”, enfatizou em coletiva na sede da OMS, em Genebra.
A ONU declarou, em 22 de agosto, estado de fome extrema em regiões da Faixa de Gaza. No entanto, a reação de Israel inclui a afirmação de que “não há fome” no território. O aditamento à situação é alarmante: Adhanom informou que 300 das mortes por desnutrição ocorreram nos últimos dois meses, e que as autoridades de saúde do Hamas relataram mais três mortes nas últimas 24 horas, elevando o total a 373, entre os quais 134 crianças.
Após um longo período em que ajudantes foram impedidos de entrar na região, Israel voltou a permitir a entrada de ajuda humanitária em maio. Contudo, esta continua a ser insuficiente, enquanto os caminhões carregados de alimentos permanecem próximos, mas inacessíveis para aqueles que precisam. O diretor da OMS lamentou: “As pessoas estão morrendo de fome enquanto as soluções estão ali, ao alcance.”
A situação em Gaza é crítica, e a mensagem de Adhanom é clara: a responsabilidade pela vida dos civis deve ser priorizada. O cenário atual não só coloca em risco a segurança, mas também perpetua um ciclo vicioso de violência. É hora de agir e buscar soluções que protejam a vida humana. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos debater juntos essa grave crise humanitária.