Em um giro decisivo nas relações comerciais entre as duas maiores potências do mundo, a China anunciou nesta sexta-feira (27) que firmou um acordo com os Estados Unidos, após intensas negociações em Londres. Esse entendimento, que busca fortalecer os compromissos estabelecidos em Genebra, abre novas perspectivas para ambos os países.
De acordo com o pacto, a China se compromete a revisar e aprovar os pedidos para itens de controle de exportação que atendam às normas legais. Em troca, Washington deverá suspender uma série de medidas restritivas que impactam diretamente o comércio bilateral. Uma das principais demandas dos Estados Unidos era garantir o acesso a terras raras, essenciais para a fabricação de baterias elétricas, turbinas eólicas e sistemas de defesa. Com a China controlando a maior parte da extração global desses materiais, a exigência de licenças de exportação feita por Pequim em abril serviu como uma reação às tarifas impostas pelo governo Trump.
As negociações anteriores em Genebra, realizadas em maio, resultaram em um entendimento para a redução temporária das tarifas aplicadas reciprocamente. Contudo, surgiram acusações de que a China estava atrasando a aprovação das licenças de exportação. Após esta nova rodada de conversações, as partes conseguiram chegar a um acordo formal que estabelece um caminho claro a seguir.
Uma fonte da Casa Branca confirmou à AFP que um entendimento fundamental foi alcançado, após Trump ter declarado em um evento que um acordo comercial havia sido assinado com Pequim. O porta-voz do Ministério do Comércio da China destacou a importância do acordo, afirmando que as partes “confirmaram os detalhes da estrutura”.
Em meio a esse clima de expectativa, a Casa Branca também considerou adiar a entrada em vigor de tarifas mais altas sobre importações de vários países, originalmente estabelecidas para julho. Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, afirmou que essa decisão caberia ao presidente, o que gerou otimismo nos mercados asiáticos e europeus, que operavam em alta diante dessa possibilidade.
Esse acordo não apenas representa um passo importante na relação entre os Estados Unidos e a China, mas também uma esperança renovada para a economia global. O que você acha dessas negociações? Você acredita que esse caminho trará benefícios a longo prazo? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!