Na mais recente cúpula do Brics, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, fez um pronunciamento contundente sobre a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Em sua declaração, ela sublinhou que tarifas não deveriam ser usadas como instrumentos de coerção, nem para interferir nos assuntos internos de outras nações. Essa resposta veio em meio a uma carta do presidente Donald Trump, que acusou o Brasil de “ataques insidiosos” à liberdade de expressão e às eleições livres nos EUA.
Mao enfatizou que a igualdade soberana e a não interferência nos assuntos internos são princípios essenciais consagrados pela Carta das Nações Unidas e normas fundamentais nas relações internacionais. Durante a cúpula, ela também respondeu a ameaças lançadas por Trump a países que desafiam políticas americanas, reafirmando o propósito do Brics em fomentar a cooperação entre as nações emergentes.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, uniu-se ao coro de desaprovação das tarifas americanas, manifestando suas preocupações durante reuniões bilaterais na ASEAN em Kuala Lumpur. Wang afirmou que os EUA estão, de forma indevida, tentando privar os países do Sudeste Asiático de seu direito ao desenvolvimento, caracterizando essa atitude como uma interferência inaceitável.
Com uma visão positiva, o ministro chinês expressou confiança na resiliência da região para enfrentar tais pressões externas, ressaltando que os países do Sudeste Asiático têm a capacidade necessária para proteger seus interesses e seguir seu caminho de desenvolvimento.
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