No último dia 4, a China se posicionou firmemente após convidar líderes de Rússia e Coreia do Norte para um desfile militar em Pequim, que celebrava os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O evento, repleto de armas e equipamentos militares modernos, gerou reações acaloradas, especialmente do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Em sua plataforma Truth Social, ele soltou críticas afiadas, sugerindo que Xi Jinping estava conspirando contra os Estados Unidos, demonstrando descontentamento com a proximidade entre os líderes.
O Ministério das Relações Exteriores da China se defendeu prontamente, destacando que os “convidados estrangeiros” foram chamados unicamente para recordar a história e valorizar a paz. O porta-voz Guo Jiakun declarou: “Nosso objetivo é colaborar com países que amam a paz, honrando a memória dos mártires e criando um futuro mais harmonioso.” Ele reiterou que as relações diplomáticas com qualquer país nunca visam prejudicar terceiros.
A resposta do Kremlin veio em forma de ironia, argumentando que a crítica de Trump estava longe de ser desprovida de contradições. Entretanto, Pequim não poupou palavras para se referir à líder diplomática da União Europeia, Kaja Kallas. Ela havia afirmado que a aparição conjunta de Xi, Putin e Kim constituía uma tentativa de estabelecer uma nova ordem mundial que desafia o sistema internacional baseado em normas. Guo contra-atacou, argumentando que suas declarações eram enviesadas e incitavam animações de conflito e desinformação.
O desfile em Pequim não foi apenas uma exibição de força militar, mas também um cenário estratégico em meio a tensões geopolíticas crescentes. À medida que os líderes se juntam, a dinâmica do poder mundial continua a evoluir, levando a uma reflexão mais profunda sobre as alianças e os desafios que se desenrolam na arena global. O que você pensa sobre essa nova configuração de alianças? Compartilhe sua opinião nos comentários!