29 julho, 2025
terça-feira, 29 julho, 2025

China se coloca à disposição do Brasil para defender a “equidade nacional” contra os EUA: “Não servem aos interesses”

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Em um cenário global marcado por tensões comerciais, a China manifestou sua disposição de unir forças com o Brasil para garantir a “equidade nacional” em resposta às ameaças do governo dos EUA. Durante uma coletiva de imprensa em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, fez um apelo à colaboração, ressaltando o compromisso da China em proteger um sistema comercial justo e multilateral.

As declarações surgiram em meio à crescente ansiedade em Brasília, onde o Brasil se prepara para enfrentar a imposição de tarifas de 50% sobre seus produtos, uma medida anunciada pelo governo de Donald Trump, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. Jiakun, ao ser indagado sobre essa situação, reiterou que a China está disposta a trabalhar não apenas com o Brasil, mas também com outros países da América Latina e do Caribe, buscando fortalecer a Organização Mundial do Comércio e os princípios de justiça internacional.

“Práticas unilaterais não servem aos interesses de ninguém”, afirmou Jiakun, enfatizando a necessidade de um esforço conjunto para a defesa do comércio global que beneficie todos os envolvidos.

Recentemente, o jornal “O Globo” destacou que Jiakun também expressou a prontidão da China para intensificar a cooperação com o Brasil, especialmente diante de um possível distanciamento do país sul-americano em relação à economia dos EUA. Ele sublinhou que tal cooperação poderia ser fundamentada em princípios de mercado, promovendo o desenvolvimento mútuo das nações.

À medida que o Brasil se prepara para uma semana decisiva, lidando com a possibilidade de tarifas comerciais que podem impactar seu setor produtivo, a busca por alternativas diplomáticas e econômicas torna-se crucial. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva ainda navega por negociações delicadas com Washington, enquanto observa com atenção as propostas de apoio que vêm de Pequim.

Qual é a sua opinião sobre a parceria Brasil-China? Acredita que essa colaboração pode realmente mitigar os efeitos das tarifas dos EUA? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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