
Um caso alarmante de violência familiar está em investigação pela Polícia Civil de Goiás, envolvendo uma menina de apenas 8 anos que foi brutalmente agredida pelo próprio pai, tudo por conta de um simples Toddynho. O incidente ocorreu em 23 de junho, na casa do suspeito, localizada no Riacho Fundo II, enquanto a criança, que reside com a mãe em Valparaíso de Goiás, estava em uma visita quinzenal.
No dia seguinte às agressões, a menina retornou para casa com marcas visíveis de uma violência inaceitável. Ao perceber as hematomas que cobriam o corpo da filha, a confeiteira Lyvian Oliveira, de 27 anos, ficou em choque e questionou o que havia acontecido. A resposta da criança foi aterradora: seu pai a agrediu com uma chinela, um cinto e um cabo de fio por causa de um achocolatado.
As imagens que representam a dor da menina mostram hematomas ao redor do olho, nas costas, nos braços, orelhas e pernas, provando a gravidade da situação. Enquanto a criança processa a experiência traumática, a mãe busca justiça e proteção para sua filha, afirmando que a atual companheira do pai, que testemunhou as agressões, permaneceu em silêncio e até riu durante os ataques.
Após o episódio, Lyvian registrou um boletim de ocorrência e imediatamente pediu uma medida protetiva para manter o agressor afastado. Embora o pedido tenha sido concedido pela Justiça em 25 de junho, a mãe denuncia que o pai tem ignorado a ordem. Em uma violação clara da lei, ele tentou contatar a filha, levando Lyvian de volta à delegacia, mas as respostas foram decepcionantes.
Ela afirma: “Minha filha está traumatizada e com medo. Não consegue dormir sozinha e evita falar sobre o que aconteceu.”
O advogado da mãe, Christovam Machado, planeja solicitar a prisão preventiva do pai, ressaltando a urgência em garantir a segurança de mães e filhas. A situação da criança é um apelo por ações efetivas, em vez de abandono por parte das autoridades. “Estamos lutando por justiça e proteção, porque não se justifica a brutalidade que ela sofreu”, observa o advogado.
Lyvian compartilha sua dor e revolta: “Ele precisa pagar pelo que fez. A violência nunca terá justificativa.” Em um ponto de vista angustiante, ela reflete sobre a necessidade de expor essa realidade, esperando que sua declaração incentive outros a não se calarem diante de abusos. Enquanto o agressor permanece em silêncio, por orientação de seu advogado, a luta pela justiça continua.
A história dessa menina é uma dura lembrança de que a violência não deve ser tolerada, e que cada um deve fazer sua parte para garantir a proteção das crianças. O que você faria neste caso? Compartilhe sua opinião e ajude a dar voz a quem precisa!