Nos últimos dias, o Paquistão foi severamente atingido por chuvas de monções que transformaram a paisagem em um cenário de desolação. Em apenas 48 horas, mais de 350 vidas foram tragicamente perdidas, com a província de Khyber Pakhtunkhwa se destacando como o epicentro dessa calamidade. Nesse território montanhoso, a contagem já ultrapassa 328 vítimas desde o último dia 15, conforme relatado pela Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA).
As inundações e deslizamentos de terra têm causado um impacto devastador, deixando um rastro de destruição: moradias arrasadas, pontes danificadas e um número alarmante de gado perdido. O governo local identificou 11 distritos severamente afetados, com mais de 3.800 pessoas impactadas. As equipes de emergência enfrentam sérios desafios para alcançar áreas isoladas, onde existem temores de que ainda haja sobreviventes presos sob os escombros.
Com a temporada de monções iniciada em 26 de junho, o número total de mortos já atinge 645, acompanhados de mais de 900 feridos. Para piorar a situação, o Departamento Meteorológico do Paquistão prevê uma nova onda de chuvas intensas a partir deste domingo, com alertas generalizados de inundações para regiões vulneráveis, como Caxemira e Punjab.
A autoridade de desastres da província de Punjab emitiu alertas vermelhos em diversos distritos, uma medida urgente diante do aumento alarmante dos níveis dos rios, exacerbados pelo degelo. Este triste episódio reitera a fragilidade do Paquistão frente a eventos climáticos extremos, uma realidade que se intensifica devido às alterações climáticas. As enchentes devastadoras de 2010, 2022 e agora 2025 são um triste lembrete da luta contínua contra a natureza.
Em 2022, essas chuvas sem precedentes resultaram na inundação de um terço do país, ceifando mais de 1.700 vidas e causando danos econômicos superiores a 30 bilhões de dólares. A sequência de desastres acende um alerta sobre a necessidade urgente de medidas efetivas para enfrentar a realidade climática do país.
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