
Uma clínica de estética localizada no bairro da Pituba, em Salvador, foi condenada a pagar R$ 10 mil a uma biomédica após uma série de episódios de assédio moral e discriminação. A ex-funcionária relatou ter sido chamada de “gorda” de forma pejorativa e forçada a pedir demissão pelas atitudes de sua chefe e da nora dela.
As humilhações eram frequentes e ocorriam na frente de colegas e clientes, onde comentários sobre seu corpo e sua imagem eram comuns. Além do desdém verbal, a biomédica enfrentou ainda restrições em sua vestimenta, sendo obrigada a usar roupas pretas enquanto suas colegas vestiam branco. A pressão para emagrecer fez com que ela se sentisse cada vez mais desconfortável em um ambiente que deveria ser de apoio.
Após pedir demissão, a profissional decidiu buscar seus direitos e entrou com um processo na Justiça do Trabalho. A decisão saiu a seu favor, com o Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) reconhecendo o assédio moral. Mesmo após recorrer da sentença, a clínica não obteve êxito, pois o desembargador Renato Simões manteve a determinação de indenização.
Essa história serve como um importante lembrete da necessidade de ambientes de trabalho respeitosos e da responsabilidade que empresas têm de promover a dignidade de seus funcionários. Se você já viu casos semelhantes ou tem algo a acrescentar, compartilhe sua opinião nos comentários!