A apreensão de cocaína na Bahia apresentou um crescimento alarmante, alcançando 3.488,14 kg em 2024, um aumento de 538,9% em relação a 2013, conforme revela o recente Anuário da Segurança Pública. Tal dado não apenas destaca a gravidade do problema, mas também posiciona a Bahia como o terceiro estado com o maior aumento nesse tipo de apreensão no Brasil, ficando atrás apenas de Piauí e Santa Catarina.
Enquanto a quantidade de cocaína aumenta, um fenômeno oposto é observado em relação à apreensão de maconha no estado. A Bahia registrou uma queda brusca de 94,1% nas apreensões de maconha, que despencaram de 6.245,53 kg em 2023 para apenas 99,17 kg em 2024. Este declínio se destaca ainda mais se comparado ao cenário nacional, onde a apreensão de maconha aumentou em 117% desde 2013, somando 482.972,95 kg apenas em 2024.
Surpreendentemente, os dados da Polícia Federal divergem dos apresentados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, que reportou 5.114,00 kg de maconha apreendida em 2024, uma redução de 12,9% em relação ao ano anterior. Essa inconsistência levanta questionamentos sobre a eficácia das políticas de combate ao tráfico de drogas no estado.
No que diz respeito às ocorrências de tráfico de drogas, a Bahia ocupa a terceira posição nas menores taxas do Brasil, com 45,4 casos a cada 100 mil habitantes, atrás de Alagoas e Maranhão. Em números absolutos, foram registrados 6.737 casos de tráfico, colocando o estado em sétimo lugar no ranking nacional, onde São Paulo lidera com impressionantes 37.753 ocorrências.
Esse cenário retrata um panorama complexo e desafiador para a segurança pública na Bahia e em todo o Brasil. É essencial refletirmos sobre as estratégias e medidas que podem ser adotadas para reverter esse quadro preocupante. Compartilhe suas opiniões e insights nos comentários abaixo!
