Em um sombioso episódio que evidencia a crescente instabilidade na Colômbia, o governo confirmou que 34 militares foram sequestrados na região de Guaviare. Este ataque foi orquestrado por um grupo dissidente das FARC, sob a liderança do notório guerrilheiro Iván Mordisco, conforme divulgado pelo ministro da Defesa, Pedro Sánchez.
Os militares estavam retornando de uma missão no município de El Retorno quando foram cercados por civis que, segundo alegações, estavam infiltrados ou sendo cooptados à força pelos insurgentes. O sequestro revela as táticas audaciosas que Mordisco e seus seguidores estão dispostos a empregar em sua luta contra o governo.
Para a liberação dos soldados, os sequestradores exigem a devolução dos corpos de dez guerrilheiros mortos em uma recente operação militar. Esses cadáveres, que se encontram em um município vizinho, são exigidos para que se cumpram os “protocolos forenses e judiciais”, de acordo com o ministro.
Essa situação alarmante ocorre em um cenário de escalada de violência, onde atentados e confrontos intensificam as tensões entre as forças governamentais e organizações guerrilheiras, além de cartéis locais. Somente no último dia 21, dois atentados separadamente perpetrados resultaram em 18 mortes e mais de cem feridos, um deles perto de uma base militar em Cali, atribuído ao grupo de Mordisco.
A população agora se pergunta: até onde essa crise se aprofundará? O que pode ser feito para restaurar a paz em uma nação marcada pela divisão e pelo conflito? Deixe seus comentários e opiniões abaixo, estaremos atentos às vozes de todos!