11 agosto, 2025
segunda-feira, 11 agosto, 2025

Colômbia: quem era Miguel Uribe, líder de direita que morreu nesta 2ª

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No coração tumultuado da política colombiana, Miguel Uribe, um nome que ecoava entre os corredores do poder, se apagou em uma tragédia que abalou a nação. Baleado durante um ato político em Bogotá no dia 7 de junho, o senador e pré-candidato à presidência foi uma das vozes mais proeminentes da direita. Ao falecer em 11 de agosto, após o agravamento de sua saúde, deixou um legado complexo, embutido nas sombras de sua família tradicional na política.

Neto de Julio César Turbay, ex-presidente da Colômbia, e filho de Diana Turbay, jornalista sequestrada e assassinada pelo notório Pablo Escobar, Uribe emergiu em um cenário repleto de desafios e expectativas. Desde cedo, a política parecia ser seu destino, e ele rapidamente se tornou um defensor ardente de ideais conservadores, enfrentando a administração esquerda de Gustavo Petro com contundência.

O dia que mudaria sua trajetória começou como qualquer outro, até que um ataque a tiros interrompeu seu discurso. Um jovem de apenas 15 anos, contratado para executar o assassinato, disparou contra ele a poucos metros de distância. Após uma perseguição tentadora e ferimentos na perna, o agressor foi capturado. Utilizando uma Glock, um arma projetada para múltiplos disparos em rápida sucessão, o menino deixou uma marca indelével em um dia de tragédia.

A escalada de seu estado de saúde levou Uribe a passar por várias cirurgias em um hospital da cidade. Mesmo após intervenções neurocirúrgicas de emergência, a hemorragia no sistema nervoso central havia se instalado, complicando ainda mais sua recuperação. Nas redes sociais, sua esposa Maria Claudia Tarazona, enquanto implorava por um milagre, pedia respeito pela privacidade da família em um momento de dor indescritível.

A partir do atentado, uma onda de choque reverberou pela Colômbia, impulsionando uma investigação que resultou na prisão de cinco indivíduos, incluindo o atirador e Elder José Arteaga Hernández, uma figura crucial na logística do ataque. A motivação por trás do atentado ainda paira no ar, mas o impacto na política e no povo colombiano é inegável.

Às vésperas de sua morte, Miguel Uribe se envolveu em polêmicas, ameaçando processar seu rival, o presidente Petro, por prevaricação, desafiando abertamente as propostas de reforma trabalhista que estavam em jogo. Uribe, não apenas um político, mas uma figura moldada por legados de dor e ambição, deixa um espaço vago na arena política. Sua perda gera reflexões profundas sobre o caminho da Colômbia e o preço da luta pelo poder.

Como você percebe os desdobramentos dessa trágica história? Compartilhe suas reflexões nos comentários abaixo e participe desta conversa essencial sobre a política colombiana e os desafios que o país enfrenta.

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