12 agosto, 2025
terça-feira, 12 agosto, 2025

Com base nos “100+”, Tricolor oscila nas posições ainda sem essa marca

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Com base nos “100+”, Tricolor oscila nas posições ainda sem essa marca

Everton Ribeiro e Caio Alexandre

O último confronto entre Bahia e Fluminense, que resultou em um emocionante empate de 3 a 3 no último sábado, não foi apenas mais um jogo; ele marcou um divisor de águas na trajetória do meio-campista Jean Lucas, que agora celebra 100 partidas vestindo a camisa do Esquadrão. Essa marca igualmente coloca Jean entre uma seleta lista de jogadores fundamentais do elenco, que é sustentado por esses heróis dos 100 jogos. Contudo, à medida que o Tricolor avança na temporada, há um evidente desequilíbrio na equipe, especialmente nos setores onde a experiência é escassa.

Sob o comando de Rogério Ceni, que já acumula 133 partidas à frente do Bahia, 10 jogadores atingiram a marca centenária. Dentre eles, cinco são peças-chave: o lateral-esquerdo Luciano Juba (120 jogos), o trio de meio-campistas Caio Alexandre (102), Jean Lucas (100) e Everton Ribeiro (103), além do atacante Ademir (132). Contudo, mesmo entre os reservas, nomes como Gabriel Xavier (111) e Cauly (151) frequentemente aparecem entre os titulares, enquanto o zagueiro Kanu (117) se recupera de lesão.

Entretanto, a situação do goleiro Marcos Felipe (146), atualmente no banco, levanta preocupações sobre a defesa. O titular Ronaldo, que chegou recentemente ao Bahia, tem apenas 14 partidas, enquanto Danilo Fernandes soma 64. A torcida e críticos concordam que a posição do goleiro é uma prioridade na janela de transferências. Rogério Ceni já deixou claro: “Quem estiver em campo precisará lidar com pressão e vaias.”

No ataque, a inconsistência dos atacantes Wilian José (38 jogos) e Lucho Rodriguez (62) se reflete na dificuldade do Bahía em encontrar a rede. Embora a equipe figure como a quarta melhor no ataque do Brasileirão, não possui nenhum jogador na lista dos artilheiros. De forma surpreendente, Luciano Juba, com quatro gols, assumiu a liderança de artilharia do time no campeonato, mostrando que os pontos estão sendo conquistados de maneiras variadas.

Além disso, a ponta-esquerda tem sido um desafio para o Bahia, que perdeu quatro jogadores importantes neste setor (Ratão, Biel, Thaciano e Everaldo) e só conseguiu repor com Erick Pulga (40 jogos). Após sua contusão contra o Retrô, Rogério Ceni se viu forçado a improvisar, escassez de especialistas na função sendo uma preocupação real.

Na coletiva pós-jogo, o treinador expressou otimismo: “Temos convicção do que precisamos e estamos buscando. Há uma consciência sobre o que é viável em termos de reforços, e estou certo de que algo ocorrerá em breve.”

E agora, torcedores, qual é a sua opinião sobre a situação atual do Bahia? Quais áreas vocês acham que precisam de mais atenção? Compartilhem seus pensamentos nos comentários!


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