Naquela tarde decisiva em Filadélfia, a tensão pairava no ar. O Palmeiras encontrou um modo inesperado de romper a frustração das derrotas para o Botafogo em 2024, conquistando a tão esperada vaga nas quartas de final do Mundial de Clubes. A vitória por 1 a 0, com um golaço de Paulinho no tempo extra, não apenas espelhava a determinação do time alviverde, mas também o sacrifício de um atleta que, mesmo com dores, fez a diferença em um jogo marcado pela luta e pela estratégia.
O jogo começou tenso, com ambos os times mostrando cautela. O Palmeiras, sob a liderança de Abel Ferreira, controlou a posse e, embora a apresentação não tenha sido brilhante, ficou evidente a vontade do time em buscar a vitória. O primeiro tempo foi repleto de tentativas, mas a defesa alvinegra se manteve firme. Vitor Roque, em uma das melhores oportunidades, quase balançou a rede, mas a chance escapou.
No segundo tempo, Estêvão entrou decidido a mudar o rumo da partida. Seu gol foi anulado por impedimento e a frustração começou a se espalhar. Em busca de maior ataque, Abel trocou jogadores, mas a criatividade parecia escassa. A expectativa de não ter mais 30 minutos de prorrogação sob o calor intenso não intimidou as equipes; ambas estavam cientes de que a vitória era uma questão de vontade e técnica.
E então, foi em meio à pressão que Paulinho surgiu como um verdadeiro herói. Com maestria, ele desarmou a defesa adversária e, numa fração de segundos, selou a vitória com um chute certeiro que beijou a rede. Sua celebração, um gesto que se tornou símbolo de superação, ecoou entre os torcedores e imortalizou seu nome na história da partida.
Após seu magnífico gol, Paulinho precisou deixar o campo, mas sua contribuição estava feita. O Palmeiras, mesmo com um a menos após a expulsão de Gustavo Gómez, se fechou com bravura, garantindo a defesa contra os últimos esforços do Botafogo. Com essa vitória, a equipe embolsa US$ 13,1 milhões (R$ 70 milhões) e aguarda ansiosamente o próximo adversário, que pode ser o Benfica ou Chelsea.
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