Na noite mágica de 1º de setembro, o Cairo entrou em festa para celebrar a inauguração do Grande Museu Egípcio (GEM), um evento que deixou todos fascinados. Luzes de laser dançavam pelo céu, enquanto uma orquestra sinfônica e bailarinos encantavam o público. Essa ocasião ressoou como um hino à rica herança do Egito, um tributo à civilização que moldou a história da humanidade. O presidente egípcio, Abdel Fatah Al Sisi, proclamou que estão escrevendo um novo capítulo da História, destacando a grandiosidade do GEM em sua imponente localização com vista para as pirâmides de Gizé. “É um testemunho vivo do engenho dos seres humanos do Egito”, ressaltou, em meio a uma plateia de líderes internacionais e convidados especiais.
O evento foi um espetáculo cultural por si só, recheado de danças e cenas de ópera, onde dezenas de artistas se apresentaram vestindo trajes inspirados na antiga civilização egípcia. Drones, em uma performance aérea fascinante, desenharam mensagens de boas-vindas sobre as pirâmides e a esfinge, encenando o que seria um começo grandioso para o novo marco cultural.
Erguido em um extenso terreno de 500.000 metros quadrados, o GEM é um investimento colossal que ultrapassou um bilhão de dólares, apoiado pela colaboração técnica e financeira do Japão. Após um longo percurso de mais de duas décadas, pontuado por instabilidades políticas e desafios diversos, o museu finalmente se materializou nos últimos anos, tornando-se um símbolo da resiliência egípcia.
Com uma coleção superior a 100.000 artefatos, o GEM é o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, refletindo 5.000 anos de história egípcia e suas 30 dinastias. A joia da coroa é o tesouro de Tutancâmon, que reúne cerca de 5.000 peças funerárias, muitas expostas pela primeira vez. O imponente átrio do museu abriga a monumental estátua de Ramsés II, o faraó que governou por 66 anos, um verdadeiro destaque para qualquer visitante.
Porém, o GEM vai além da exibição de artefatos. Oferece experiências interativas modernas, com galerias que utilizam iluminação de precisão e exposições de realidade virtual. Um laboratório de conservação, visível ao público, permite que os visitantes acompanhem o restauro de peças notáveis, como uma barca solar de 4.500 anos, descoberta nas imediações da pirâmide de Quéops. Esta nova era cultural também marca um renascimento para o turismo egípcio, que sofreu com as consequências das revoltas de 2011. Os sinais de recuperação são evidentes, com o país recebendo 15 milhões de turistas em apenas nove meses de 2025.
Com a expectativa de atrair até 15.000 visitantes por dia, o GEM se posiciona como um polo central para a egiptologia, aspirando a ser sede de conferências internacionais sobre o tema. O governo egípcio também está implementando um abrangente plano de desenvolvimento no nordeste do Cairo, que inclui novos hotéis e centros comerciais ao redor das majestosas pirâmides de Saqqara e o novo Aeroporto Internacional Esfinge. Assim, com a abertura do GEM, o Egito reafirma sua posição como um vibrante destino turístico e um centro de pesquisa histórica.
Esta inauguração não é apenas um novo espaço, mas um convite à exploração de uma das civilizações mais fascinantes do mundo. Você está pronto para descobrir os segredos do Egito? Compartilhe suas expectativas nos comentários!