3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Com segurança pública, direita tenta buscar fôlego para enfrentar Lula

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Na última semana, a megaoperação policial no Rio de Janeiro gerou um impacto profundo, reacendendo uma conversa crucial sobre segurança pública que a direita brasileira parecia ter perdido de vista. Com um saldo trágico de mais de 100 mortos, a operação se tornou a mais letal da história do país e ofereceu à direita uma oportunidade de retomar a agenda política em meio ao crescimento da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Enquanto o governo Lula busca estabilizar sua base, a direita vê no clamor por segurança uma avenida para aumentar as críticas ao governo. Os temas tratados nessa esfera são palpáveis, ressoando com um apelo popular que é impossível de ignorar, especialmente em tempos em que muitos cidadãos se sentem vulneráveis.

Na esteira da operação, governadores de tendência conservadora se reuniram no Palácio Guanabara, onde discutiram a formação do “Consórcio da Paz”. Este grupo visa não apenas enfrentar a violência de forma conjunta, mas também solidificar uma frente unida da direita à medida que se aproxima o ano eleitoral de 2026. Governadores como Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Tarcísio de Freitas estiveram presentes, e mesmo a oposição negou que o consórcio tenha como objetivo antecipar as eleições, embora reconheçam que a segurança será um dos principais temas da próxima corrida presidencial.

O governador do Rio, Cláudio Castro, expressou preocupações em entrevista ao Metrópoles, reafirmando que o governo atual não prioriza a segurança pública. Sua crítica ecoa a frustração de muitos que consideram a situação da segurança uma questão vital e negligenciada. Neste cenário, a direita tem a resiliência necessária para prolongar o debate sobre segurança, um tema que se tornou central no diálogo nacional.

Além da retórica, ações práticas estão em andamento. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que partiu do governo Lula, enfrenta a resistência dos governadores de direita, que pretendem lutar para modificar a proposta de acordo com suas agendas. A batalha por um novo arranjo em torno da segurança pública tornou-se inevitável e estará no centro da estratégia conservadora, prevendo um futuro próximo em que o campo direito tenta reconquistar sua relevância na dinâmica política brasileira.

Como você vê a evolução dessa discussão em torno da segurança? O que espera dos próximos passos dos governadores e do governo federal? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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