18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Como negociar com Trump se ele não quer negociar?

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Negociar só faz sentido quando ambas as partes estão dispostas a isso. Se, do outro lado da mesa, não houver interesse, suas tentativas podem ser fúteis. Essa realidade se reflete nas dinâmicas familiares que testemunhamos dia a dia. Como pai e avô, aprendi que, com o tempo, filhos e netos seguem suas próprias vontades. Meu neto de dois anos, por exemplo, recusa-se a aceitar ordens simples como “vamos almoçar” ou “é hora de dormir”. É preciso inverter a abordagem; apenas ao dizer que “não vamos dormir”, ele imediatamente contraria as expectativas e se prepara para o que foi dito.

Atualmente, Lula enfrenta uma pressão crescente para tratar de negociações com Trump, especialmente em relação ao tarifaço e à interferência que este tem nos assuntos brasileiros. Apesar de seus esforços para dialogar, Lula tem sido cada vez mais eloquente em suas indignações sobre a falta de comunicação. Ele recentemente declarou: “Não há vencedores em guerras tarifárias. Somos um país de paz, sem inimigos.”

Desde maio, uma proposta detalhada de Lula para iniciar negociações se encontra sem resposta na Casa Branca. Em vez disso, a taxação virou uma ameaça maior, aumentando de 10% para 50%. As comunicações de Trump, que enfatizam seu apoio a Bolsonaro, revelam um lado da política que muitos preferem ignorar. Em uma carta para Lula, Trump alegou que a relação comercial com o Brasil é desfavorável aos Estados Unidos, uma afirmação que não reflete a realidade.

Lula também não tem qualquer vínculo com o julgamento de Bolsonaro, que enfrenta acusações sérias. Na estrutura da Constituição, o Judiciário é um Poder autônomo, e a Suprema Corte dos EUA, composta por juízes nomeados por diferentes governos, também atua de forma independente. Apesar da gravidade da situação política, Trump continua a desconsiderar a realidade, espalhando desinformação e encorajando o apoio ao ex-presidente brasileiro. Agradecimento de Eduardo, filho de Bolsonaro, ao apoio contínuo de Trump apenas reforça essa corrente de desinformação.

A verdade é que já é hora de deixarmos para trás esse complexo de vira-lata. É fundamental que o Brasil se posicione com assertividade, buscando sua própria voz em meio a essas turbulências políticas. E você, o que pensa sobre essa questão? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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