Um marco decisivo para a política de El Salvador ocorreu nesta quinta-feira, quando o Congresso aprovou mudanças na Constituição. Agora, a reeleição ilimitada do presidente é uma realidade, permitindo que o atual mandatário, Nayib Bukele, busque concorrer quantas vezes desejar, ao mesmo tempo em que o mandato presidencial foi estendido de cinco para seis anos. A votação foi expressiva, com 57 votos a favor e apenas 3 contra.
Bukele, que já está em seu segundo mandato, foi reeleito no ano passado, o impedindo de participar das eleições de 2029. Com esta nova regulamentação, ele ganha a liberdade de tentar a reeleição diversas vezes, provocando um intenso debate sobre o futuro democrático do país.
Conhecido por sua dura postura contra facções criminosas, Bukele implementou políticas de encarceramento em massa que foram amplamente discutidas, refletindo uma abordagem autoritária no combate à criminalidade. Este ano, o país também se destacou por receber venezuelanos deportados dos Estados Unidos, uma parte de uma estratégia mais ampla de gerenciamento das crises regionais.
Contudo, essa decisão gerou alarmes entre opositores e analistas políticos, que expressaram preocupações sobre o possível fortalecimento do personalismo e os riscos associados à manutenção do poder por um longo período. As eleições futuras podem não apenas definir o destino de Bukele, mas também impactar profundamente a trajetória democrática de El Salvador.
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