Nos últimos anos, Salvador tem vivido uma revolução urbana impressionante. A cidade não se limita mais a apenas um crescimento imobiliário acelerado; as construtoras estão deixando sua marca por meio de contrapartidas urbanas que transformam o espaço público. Intervenções como a requalificação de vias, instalação de calçadas acessíveis e a criação de praças e áreas de convivência estão redefinindo a paisagem urbana e ampliando os espaços de uso coletivo.
Essas mudanças, embora muitas vezes não acompanhadas de números divulgados, representam investimentos significativos que impactam a valorização dos imóveis e o cotidiano das comunidades. Ao priorizar a infraestrutura urbana, as construtoras atraem novos moradores e dinamizam a economia local, estabelecendo uma conexão cada vez mais forte entre o setor imobiliário e o planejamento urbano.
Cláudio Cunha, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA), afirma que essas contrapartidas estão no cerne da identidade das empresas associadas. Segundo ele, projetos como o Horto Boulevard não apenas transformam os bairros, mas também promovem o convívio social e a mobilidade urbana. “São intervenções que criam praças e espaços de lazer, melhorando a qualidade de vida dos moradores e valorizando os imóveis”, explica.
Enquanto isso, a incorporadora OR, com mais de 80 anos de história, se destaca ao alinhar seus projetos às práticas de sustentabilidade e ao desenvolvimento urbano. Daniel Sampaio, diretor superintendente da OR na Bahia, ressalta que todos os novos empreendimentos envolvem estudos de impacto local para assegurar que as contrapartidas atendam às reais necessidades da comunidade. Exemplos, como o residencial Monvert e a entrega da Praça Estácio Gonzaga, reforçam essa proposta de deixar um legado positivo.
Utilizando a mesma filosofia, o Grupo André Guimarães constrói uma história de valorização ativa de regiões antes negligenciadas. A gerente Nicole Luz destaca como o Residencial Aquarius, lançado em 1999, consolidou o bairro como um polo imobiliário, e como o recente Nouvelle Bossa, premiado em 2025, é uma prova do compromisso da empresa com o progresso sustentável.
Em meio a essa transformação, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Bahia (Creci-BA) observa que as contrapartidas urbanas têm se tornado um diferencial competitivo fundamental. Pedro Henrique Marques do Aragão, diretor de Relações Institucionais, observa que os investimentos em melhorias urbanísticas não apenas atraem novos negócios, mas também elevam a segurança, mobilidade e bem-estar da comunidade, fatores esses cruciais para a decisão de compra ou locação.
Essa história está apenas começando, e Salvador é o palco onde a construção de um futuro mais integrado e sustentável está sendo delineada. Se você se importa com a evolução da sua cidade, compartilhe suas ideias e experiências nos comentários. Sua voz pode ser parte dessa mudança!