
Na quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reunirá para decidir o futuro da taxa Selic, atualmente fixada em 14,75%. Especialistas, incluindo a FecomercioSP, indicam que a taxa pode se manter devido à recente desaceleração da inflação, que subiu 0,26% em maio, menos que os 0,43% do mês anterior. Embora a manutenção da Selic pareça viável, a falta de políticas fiscais consistentes do governo federal pode forçar um novo aumento.
Apesar da expectativa de estabilidade, a taxa Selic continua alta, perpetuando o desafio do acesso ao crédito no Brasil. Após uma série de nove meses consecutivos de alta, o Banco Central sinaliza que o foco agora é na vigilância da economia, ainda sob pressão de fatores externos, como as incertezas no Oriente Médio. A Fecomercio critica a hesitação do governo em implementar reformas fiscais, alertando que essa inércia pode resultar em novas flutuações na taxa de juros.
A realidade para muitas famílias brasileiras é alarmante: 70% delas vivem endividadas, e a inadimplência entre adultos é alarmante. O acesso ao crédito, especialmente através do cheque especial e dos cartões de crédito, está atolado em juros anuais que beiram os 400%, o que é exorbitante quando comparado aos índices praticados em países como os Estados Unidos. Essa situação contribui para a desigualdade, já que elevados impostos e juros afetam diretamente o bolso da população.
E você, como vê o cenário econômico atual? Quais alternativas seriam viáveis para melhorar a situação das famílias brasileiras? Compartilhe sua opinião nos comentários!