No coração da crise financeira que assola o Corinthians, uma situação perplexa emergiu após a venda não divulgada de 30% dos direitos do jovem talento Pedro. Revelado nas categorias de base do clube, o atleta se prepara para uma nova jornada, trocando o Zenit da Rússia pelo Al-Ittihad da Arábia Saudita, num acordo que pode alcançar impressionantes 35 milhões de euros, ou cerca de R$ 222 milhões.
O time paulista esperava receber aproximadamente R$ 66,6 milhões com a transação, mas parece que a realidade é mais complexa. Após fechar o acordo de venda dos direitos no ano passado, o Corinthians recebeu apenas R$ 5,5 milhões referente ao mecanismo de solidariedade da FIFA, sendo que a venda em questão não foi oficialmente reconhecida. O ex-presidente Augusto Melo, que foi destituído em agosto, confirmou que os valores foram utilizados para quitar dívidas com o empresário Fernando Garcia e com o próprio Zenit.
Melo tentou defender sua gestão, afirmando que todas as negociações eram acordadas com a equipe financeira e jurídica do clube. No entanto, essa situação levantou uma onda de questionamentos. O atual presidente, Duílio Monteiro Alves, tomou as redes sociais para esclarecer que não havia pendências com o Zenit e que solicitou oficialmente ao Conselho Deliberativo uma investigação da transação de Pedro, pedindo transparência nas contas e nas vendas de talentos da base.
A situação ainda se complica com a revelação de que Fabinho Soldado, executivo de futebol, não tinha conhecimento da negociação de Pedro, o que sugere uma falta de comunicação ou até mesmo, um esquema obscuro dentro da gestão anterior. Com o foco voltado em levantar a moral financeira do clube, a nova direção terá a tarefa de revisar contratos e identificar outras potencialidades de negócios mal conduzidos nas administrações passadas.
Que tales casos de vendas sigilosas não voltem a ocorrer, é um clamor dentre os torcedores e diretores que desejam ver o Corinthians prosperar novamente. O futuro do clube depende de uma gestão clara e transparente, onde cada centavo seja bem aproveitado. Como você vê essa situação? Quais soluções acredita que poderiam ser implementadas para evitar problemas semelhantes? Compartilhe sua opinião!