
Em uma situação delicada, o Corinthians se vê em um embate financeiro com a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da Confederação Brasileira de Futebol. O clube não conseguiu cumprir o prazo e deixou de pagar a primeira parcela de R$ 4,5 milhões, que deveria ter sido quitada até o dia 17 de julho. O relógio está correndo, pois, mesmo com o atraso, eles têm até a próxima terça-feira, 22 de julho, para resolver a pendência, que já levou o Cuiabá a protocolar uma reclamação formal devido a um débito total de R$ 18 milhões pela transferência do volante Raniele, negociada no início de 2024.
A situação, que poderia se agravar em um “transfer ban”, impedindo o clube de registrar novos jogadores, foi alvo de ironia nas redes sociais do Cuiabá. “Faltam 3 horas e 54 minutos para o fim do dia 17 de julho e até agora NADA. Estamos aguardando…” foi uma das postagens que expressou o descontentamento. O clube paulista enfrenta uma grave crise financeira, com uma dívida que gira em torno de R$ 2,5 bilhões. Apesar de ter consolidado uma receita superior a R$ 1 bilhão no último ano, o fluxo de caixa é um obstáculo para cumprir compromissos de curto prazo.
Além da crise financeira, a diretoria interina do Corinthians, que assumiu após o afastamento do presidente Augusto Melo devido a um processo de impeachment, terá um grande desafio pela frente. Os associados do clube se reunirão em 9 de agosto para decidir se confirmam ou não a destituição do mandatário, enquanto o futuro da equipe e suas operações permanecem incertos.
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