
No coração do futebol paulista, o Corinthians vive um momento crítico que pode mudar sua trajetória. Com uma dívida de cerca de R$ 2,7 bilhões, o clube enfrenta dificuldades financeiras que se refletem em ações judiciais e punições. A mais recente foi imposta pela Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), resultando em um transfer ban após o atraso no pagamento de uma parcela referente à compra do jogador Raniele do Cuiabá.
Era esperado que o Corinthians quisesse quitar os R$ 780 mil devidos até a sexta-feira (17), mas o clube se vê forçado a pedir uma extensão de cinco dias úteis após a data de vencimento. Este não é um caso isolado; é a segunda vez que o time paulista falha em honrar seus compromissos financeiros com o Cuiabá. A primeira situação gerou um alerta na CNRD e manchou ainda mais a reputação do clube.
Além disso, o Corinthians já enfrenta as consequências de um transfer ban anterior, imposto pela FIFA devido a uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna por um jogador. Com o aumento dos juros, esse valor agora beira os R$ 40 milhões. Tentativas de reverter essa decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) não tiveram sucesso, e o clube está impedido de fazer novas contratações por três janelas de transferências, o que acentua ainda mais sua crise.
As complicações não param por aí. O Talleres cobra US$ 4,3 milhões (aproximadamente R$ 23,3 milhões) pela transferência de Rodrigo Garro, enquanto o meia Matías Rojas exige R$ 40 milhões em valores atrasados. Até mesmo o Shakhtar Donetsk pede 1 milhão de euros (R$ 6,3 milhões) pelo empréstimo de Maycon. Todos esses casos estão pendentes de julgamento no CAS, aumentando a pressão sobre o clube.
Com apenas duas contratações feitas em 2025 — o lateral-esquerdo Angileri e o atacante Vitinho —, o Corinthians tenta navegar por um mar cheio de turbulências financeiras. À medida que o tempo avança, o futuro do clube se torna cada vez mais incerto. Para os torcedores, resta acompanhar e torcer para que melhores dias cheguem ao Parque São Jorge.
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