7 setembro, 2025
domingo, 7 setembro, 2025

Cortes de cabos submarinos no Mar Vermelho afetaram internet neste final de semana

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Cabos submarinos

Recentemente, um evento alarmante abalou a conectividade digital do Oriente Médio: cortes em cabos submarinos no Mar Vermelho. Este incidente, potencialmente involuntário, gerou um impacto significativo nos serviços de internet, levando grandes empresas, como a Microsoft, a alertar sobre consequências no uso de sua plataforma de nuvem Azure.

Os cabos submarinos, responsáveis por incríveis 99% do tráfego global de dados, são verdadeiros pilares da comunicação moderna, estendendo-se por mais de 1,4 milhão de quilômetros. Esses frágeis conectores podem ser alvos de ataques deliberados, com o intuito de provocar interrupções que afetam empresas e usuários ao redor do mundo.

Cabos submarinos correspondem praticamente por toda a conexão global (Imagem: Vismar UK/Shutterstock)

Segundo a Reuters, a Microsoft confirmou que seus usuários podem enfrentar latência e interrupções, especialmente no Oriente Médio. Enquanto isso, a AWS, rival do Azure, conseguiu redirecionar seu tráfego sem maiores problemas, demonstrando a importância de ter estratégias de contingência nesse cenário turbulento.

A NetBlocks, ferramenta que monitora a conectividade da internet, também observou problemas de conexão na Índia e no Paquistão, corroborando o impacto que os cortes no Mar Vermelho têm sobre a interligação global.

NetBlocks confirmou instabilidade de internet na Índia e Paquistão (Imagem: NetBlocks/Reprodução)

Embora as causas dos cortes ainda não sejam claras, um relatório recente indica que cabos submarinos têm sido alvo de ações deliberadas, especialmente no Mar do Norte e nas adjacências de Taiwan. Os principais suspeitos? Rússia e China. Aumentos nas patrulhas marítimas em algumas regiões europeias refletem a preocupação crescente com futuras interrupções.

  • Um estudo da Recorded Future menciona nove incidentes no Mar Báltico e em torno de Taiwan, considerados prenúncios de sabotagens em potencial.
  • Embora a maioria das falhas nos cabos submarinos seja natural, há um aumento evidente em ataques intencionais.
  • As operações de sabotagem observadas estão alinhadas com os interesses estratégicos de nações como Rússia e China, aumentando as tensões no cenário global.
  • Em resposta a essa ameaça latente, países têm intensificado suas medidas de segurança no alto mar.
Projeto de cabos submarinos da Meta vai atravessar os cinco continentes, provando que as big techs também estão interessadas nessas estruturas (Imagem: Meta/Reprodução)

Em meio a essa instabilidade, gigantes da tecnologia, como Google e Meta, têm investido na construção de novos cabos submarinos ao redor do mundo. Essa movimentação levanta uma pergunta intrigante: por que as big techs estão tão interessadas em controlar essa infraestrutura essencial? A resposta está na crescente demanda por conectividade robusta e na busca por garantir a segurança de suas operações digitais.

Qual é a sua opinião sobre a vulnerabilidade dos cabos submarinos? Deixe um comentário e compartilhe suas ideias conosco!

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