26 agosto, 2025
terça-feira, 26 agosto, 2025

CPMI do INSS vai convidar ex-ministros da Previdência e convocar 10 ex-presidentes do INSS

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Fachada do prédio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Na última terça-feira, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tomou um passo significativo ao aprovar convites para que ex-ministros da Previdência e dez ex-presidentes do INSS compareçam. Essa decisão ocorre em um contexto em que o governo manifestou sua satisfação ao conseguir evitar o envolvimento de Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também é dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).

Surpreendentemente, governo e oposição concordaram em deixar de fora Paulo Guedes, que ocupou a pasta da Economia durante o governo de Jair Bolsonaro. Essa escolha é justificada pela extinção do ministério da Previdência entre 2019 e 2021, que resultou na transferência de suas funções para uma secretaria especial. Apenas os ex-ministros mais recentes foram convocados, como:

  • Carlos Gabas, ministro em 2015;
  • Miguel Rossetto, de 2015 a 2016;
  • Onyx Lorenzoni, entre 2021 e 2022;
  • José Carlos Oliveira, de 2022 a 2023;
  • Carlos Lupi, de 2023 a 2025;
  • Wolney Queiroz, atualmente no cargo.

Os convites transformados em requerimentos garantem que os ex-ministros não são obrigados a comparecer, mas a CPMI irá estabelecer datas para as audiências. Caso faltem, a convocação se tornará obrigatória. Além disso, foram convocados indivíduos considerados essenciais para o esclarecimento das fraudes, como Antônio Carlos Camilo Antunes e Domingos Sávio de Castro, apontados pelo relator como peças chave na operação.

Entre os ex-presidentes do INSS que devem depor, estão figuras como Lindolfo Neto de Oliveira Sales, Elisete Berchiol e Renato Rodrigues Vieira, abrangendo desde 2012 até 2023, período em que os descontos questionáveis em benefícios começaram a surgir.

A CPMI também solicita informações à Controladoria-Geral da União e à Polícia Federal sobre os processos que envolvem estes descontos. A intenção é ter um acesso amplo a todos os documentos e auditorias pertinentes à investigação.

Nesse contexto, o colegiado não hesitou em pedir apoio técnico de várias instituições, como o Tribunal de Contas da União e a Receita Federal, reforçando a seriedade do tema e a necessidade de um esclarecimento profundo sobre as práticas suspeitas envolvendo o INSS.

O que você acha desse andamento? A participação desses ex-ministros e ex-presidentes será suficiente para trazer a verdade à tona? Deixe sua opinião nos comentários!

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