13 agosto, 2025
quarta-feira, 13 agosto, 2025

Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, pede suspensão da apreensão de bens ordenada pela Justiça

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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina

Cristina Kirchner, a ex-presidente da Argentina, está tomando medidas legais para suspender a apreensão de seus bens, uma decisão imposta pela Justiça como parte de uma condenação decorrente de irregularidades em licitações de obras rodoviárias. Alegando que seu patrimônio é legítimo, Kirchner expressou em dois documentos enviados ao tribunal que não possui bens ou ganhos resultantes das acusações enfrentadas.

No cerne da questão, Kirchner e outras oito pessoas foram condenadas pelo Tribunal Oral Federal (TOF) Nº 2 a pagarem 685 bilhões de pesos — um montante aproximado de R$ 2,8 bilhões. Com um prazo até quarta-feira para cumprir essa exigência, a ex-presidente recorreu à Justiça afirmando que a avaliação feita era irregular e indefensável, uma vez que o valor deveria ser determinado após uma intervenção técnica, conforme a sentença original.

A defesa, liderada pelo advogado Carlos Berardi, argumenta que o tribunal considerou o valor como definitivo sem a devida discussão, o que prejudica o direito de defesa e o princípio do juiz natural. Ele solicita que a execução do confisco seja suspensa, aguardando assim uma decisão legal que respeite todos os procedimentos adequados.

Durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner, segundo os peritos contábeis do TOF, houve uma “manobra” que resultou em danos significativos ao erário público, caracterizando um “ato gravíssimo de corrupção”. Desde 17 de junho, Cristina Kirchner se encontra em prisão domiciliar, após a Suprema Corte confirmar uma condenação de seis anos de inabilitação perpétua para ocupar cargos públicos.

Esse desdobramento judicial levanta questões sobre a corrupção no cenário político argentino e a luta de Kirchner para defender seu legado e seus bens. O que você pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo!

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