
O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo subiu 0,24% em maio em relação a abril e apresentou um aumento acumulado de 6,01% em doze meses, conforme os dados da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada pela FecomercioSP com informações do IBGE. Este crescimento, embora menor que o de 0,43% registrado em abril, não deve ser visto como uma boa notícia, uma vez que foi influenciado principalmente pelo recuo de 0,64% nos transportes.
A alimentação e os cuidados com a saúde são os principais vilões dessa inflação. O grupo de alimentação e bebidas, que já havia mostrado uma variação significativa, atingiu uma alta acumulada de 9,04% nos últimos 12 meses, marcando a maior variação desde dezembro de 2023. Para as famílias de menor renda, a situação é ainda mais alarmante, com a inflação neste grupo ultrapassando os 10%. Para a classe B, a variação foi de 8,74% e 8,75% para a classe A.
Além disso, o grupo de saúde se destacou como o segundo maior responsável pela pressão inflacionária, apresentando um avanço de 0,87% em maio. No total acumulado do ano, este segmento já soma 3,59%, com um aumento de 6,02% em comparação aos últimos doze meses. O setor de habitação também sentiu os efeitos, com um aumento de 0,54% nas despesas, impulsionado pela mudança da bandeira tarifária, resultando em um incremento de 1,8% nas contas de energia elétrica.
Essas altas nos preços dos itens essenciais revelam um cenário preocupante para as famílias, colocando pressão sobre orçamentos já apertados. A expectativa da FecomercioSP é de que essa tendência de aumento persista a partir de julho.
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