A recente megoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, que deixou 121 mortos, alarmou a sociedade e gerou um clamor por esclarecimentos. A Defensoria Pública do Rio de Janeiro não ficou em silêncio e fez um ofício à Ouvidoria-Geral da Polícia Militar, exigindo acesso às gravações realizadas pelas câmeras corporais dos policiais envolvidos.
O Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh) está à frente desse pedido, seguindo de perto a questão do uso das baterias extras dos equipamentos. Essa ação se torna ainda mais urgente após as declarações do coronel Marcelo Menezes, secretário da PM, que admitiu que parte das imagens pode ter se perdido devido ao esgotamento das baterias durante a operação.
Além disso, a Defensoria busca esclarecer se as normas internas da Secretaria de Estado da Polícia Militar (SEPM) foram respeitadas no que tange à utilização das baterias sobressalentes. A Ouvidoria, responsável por garantir o acesso aos registros policiais, se tornou um ponto crucial nesta investigação.
A responsabilidade pela verdade também pesa sobre o Ministério Público do Rio (MPRJ), que determinou a verificação das gravações. Segundo o procurador-geral de Justiça, Antônio José Campos Moreira, essas imagens são fundamentais para entender as circunstâncias das mortes e avaliar a atuação das forças policiais.
Esse caso não é apenas um apelo à justiça, mas um chamado à reflexão sobre a conduta das autoridades em situações extremas. O que você pensa a respeito? Compartilhe sua opinião nos comentários e contribua para essa discussão tão relevante.
