
Em um dos momentos mais aguardados da política brasileira, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou suas alegações no Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento que investiga uma suposta trama golpista. A sessão, marcada por tensão e expectativa, teve início às 9h10 e reúne ministros que analisam os desdobramentos do caso que envolve o ex-presidente e mais sete réus, denunciados por tentativas de anular as eleições de 2022.
O advogado Celso Vilardi, representando Bolsonaro, defendeu com fervor a inocência de seu cliente, afirmando que a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, carece de fundamentos sólidos. Segundo Vilardi, a delação é uma “sucessão inacreditável de fatos” sem qualquer prova concreta que vincule Bolsonaro ao chamado “Punhal Verde e Amarelo”, entre outras operações mencionadas.
“Não há uma única prova que atrele o presidente a Punhal Verde e Amarelo, operação Luneta e 8/1”, declarou Vilardi. Ele ainda destacou que nem mesmo o delator insinuou participação em qualquer uma dessas tramas, o que enfraquece ainda mais as acusações.
Vilardi continuou sua argumentação, ressaltando que, dada a presença de omissões e contradições, a delação não pode ser considerada válida. “Isso é algo que deve anular a colaboração. Ela não pode ser aproveitada”, afirmou o advogado, ilustrando a fragilidade das evidências apresentadas contra Bolsonaro.
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Com essa defesa apaixonada e direta, amanhece um capítulo crítico na trama política do Brasil. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários! Sua voz é importante.