3 novembro, 2025
segunda-feira, 3 novembro, 2025

Déficit primário de 2025 segue em 0,50% do PIB pela quarta semana consecutiva

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Banco Central

Em um cenário econômico desafiador, a meta fiscal do governo central para este ano é cristalina: alcançar um déficit zero. Há, no entanto, uma pequena margem, uma tolerância de 0,25 ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB), que pode favorecer um ligeiro desvio. Já para o próximo ano, as expectativas são otimistas, com uma meta de superávit de 0,25% do PIB, também com a mesma margem de tolerância.

O relatório Focus, importante referência econômica, mantém sua previsão para o déficit primário do setor público consolidado em 2025 em 0,50% do PIB, conforme já se observou pela quarta semana consecutiva. Em relação a 2026, a estimativa para esse déficit se fixa em 0,60% do PIB, reafirmando a continuidade da trajetória fiscal desafiadora.

Quando se analisa o débito nominal, a mediana para 2025 permanece inalterada em 8,50% do PIB, o que também se repetiu por oito semanas. Porém, a previsão para 2026 foi ajustada, elevando-se de 8,50% para 8,61% do PIB, em decorrência de revisões nas estimativas, bolhas que afetam de forma direta as contas públicas ao longo do tempo.

Ademais, a dívida líquida do setor público (DLSP) como proporção do PIB é monitorada de perto. Para 2025, a mediana é mantida em 65,80%, enquanto para 2026, houve um leve aumento, passando de 70,08% para 70,11%, sinalizando um cuidado crescente em relação às finanças públicas como um todo.

Essas expectativas fiscais refletem um esforço contínuo por parte do governo em estabilizar a economia e restaurar a confiança dos investidores. O tema é complexo e envolve diversas variáveis que se entrelaçam, mas a transparência nas projeções é um passo fundamental para a saúde financeira do país. O que você acha dessas metas e previsões? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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