21 outubro, 2025
terça-feira, 21 outubro, 2025

Delegado é condenado por liderar extorsão de empresários em SP

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Foto em preto e branco da fachada do Ministério Público de São Paulo (MPSP) - Metrópoles
Foto em preto e branco da fachada do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

Em um desfecho marcante para um caso de corrupção, um delegado da Polícia Civil de São Paulo foi condenado a mais de 29 anos de prisão. A sentença, proferida na última sexta-feira, revela a extensão de um esquema criminoso que extorquia empresários da cidade de Indaiatuba. José Clésio Silva de Oliveira Filho, identificado como o líder do grupo, coordenava uma rede que incluía policiais, servidores públicos e advogados, todos envolvidos em práticas irregulares.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) destacou que o grupo agia sob o pretexto de operações policiais, realizando apreensões sem a devida autorização judicial. O que deveria ser uma proteção à sociedade se transformou em um verdadeiro pesadelo empresarial, onde as vítimas eram coagidas a pagar quantias exorbitantes para evitar prisões. Como se não bastasse, alguns advogados apoiavam essa corrupção, contribuindo para o desmantelamento das garantias legais de seus clientes.

A descoberta da quadrilha ocorreu durante a Operação Chicago, realizada em março de 2024, que resultou na prisão de diversos envolvidos e em mandados de busca e apreensão. Com a condenação, além da pena de prisão, os réus perderam seus cargos e foram responsabilizados a indenizar as vítimas em mais de R$ 600 mil. Além disso, um valor significativo de R$ 10 milhões será destinado ao Fundo do Estado de São Paulo como reparo moral coletivo.

A Justiça também determinou que os valores recuperados através do bloqueio de bens dos condenados sejam utilizados para ressarcir os prejuízos causados não só às vítimas, mas à coletividade. “Essas ações abalaram a credibilidade da Polícia Civil”, enfatizou o MPSP, ilustrando a seriedade das consequências envolvendo este escândalo.

Agora, a sociedade observa atentamente os desdobramentos dessa decisão e esperamos que sirva de alerta contra a corrupção que fere a confiança pública. O que mais pode ser feito para garantir a integridade nas forças de segurança? Compartilhe suas opiniões e participe dessa conversa importante nos comentários!

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