
Em uma reveladora audiência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, o advogado Eli Cohen trouxe à tona um complexo esquema de fraudes que abala a confiança no sistema previdenciário. Ele detalhou práticas que vão de falsificação de documentos a manobras que envolvem intermediários, expondo fragilidades nas relações entre o INSS e suas entidades parceiras.
Os alertas iniciais, segundo Cohen, não foram suficientes para impedir a continuidade das irregularidades. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) expressou sua preocupação, mencionando o programa Meu INSS Vale+, gerido exclusivamente pela plataforma PicPay, que, inicialmente oferecia antecipações sem juros, mas logo começou a cobrar taxas exorbitantes.
“A cobrança de taxas indevidas e a suspensão do programa após a operação da Polícia Federal não sugerem má-fé ou conivência na gestão pública?”, questionou Izalci, alinhando seu raciocínio com a trajetória de acordos mantidos com entidades como Contag e Sindnapi, mesmo diante de evidências suspeitas. Essa agenda levanta uma indagação ainda mais contundente: “Haveria, de fato, seletividade nas investigações por parte dos órgãos de controle?” Cohen observou que a exclusão dessas entidades das medidas de bloqueio era, no mínimo, incoerente.
A CPMI, agindo com rapidez, aprovou de forma unânime um pedido de prisão preventiva contra 21 dos envolvidos na trama. O que se revela neste contexto é um dos esquemas de fraudes mais abrangentes já investigados no setor previdenciário, possivelmente causando prejuízos que chegam a bilhões de reais a aposentados e pensionistas que foram injustamente afetados por esses descontos.
Esse é um momento crucial para a sociedade. É imperativo que as vozes sejam ouvidas e que os cidadãos se unam em prol da transparência e da justiça. Você acredita que essas ações irão de fato trazer mudanças reais para o sistema? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião!