23 outubro, 2025
quinta-feira, 23 outubro, 2025

Deputada do PL quer impedir que Brasil compre bananas do exterior

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Banana

Em um momento crítico para a agricultura nacional, a deputada federal Rosana Valle (PL-SP) levantou uma bandeira importante contra a importação de bananas do Equador. Autorizada pela recente decisão do governo federal, essa medida permite a entrada da fruta no Brasil, inicialmente na forma desidratada, sem considerar os riscos que essa concorrência representa, especialmente para os produtores do Vale do Ribeira e Cajati, em São Paulo.

Rosana alerta que a competição com a banana equatoriana pode trazer consequências desastrosas para a agricultura familiar local. “A banana do Equador custa significativamente menos que a produção brasileira. Esse é um cenário de concorrência desleal, que pode arruinar muitos agricultores”, destacou a deputada, ao enfatizar as desigualdades em custos de produção e os subsídios que favorecem os produtores equatorianos.

Além dos impactos econômicos, a deputada também expressou preocupações com os riscos sanitários associados à importação. A banana equatoriana já foi alvo de barreiras em países como México e Estados Unidos devido à presença de pragas como Moko e do fungo Fusarium Tropical Raça 4, que não existem no Brasil, mas representam uma ameaça real para as plantações nacionais.

A realidade da produção brasileira é robusta: o Brasil é o maior consumidor de bananas do mundo e o quarto maior produtor, com uma produção que supera 6,6 milhões de toneladas anualmente. Esses números refletem o trabalho de 455 mil hectares, onde cerca de 50% da produção é oriunda da agricultura familiar, gerando um impacto econômico de aproximadamente R$ 13,8 bilhões.

Para Rosana Valle, a demanda nacional é suficientemente atendida pela produção interna, com excedentes ainda sendo exportados para a Europa e América Latina. “A proteção da nossa agricultura é essencial para garantir empregos e sustentar nossos produtores”, concluiu.

E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe dessa discussão crucial para o futuro da agricultura brasileira.

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