Em um movimento que traz à tona as complexidades da política brasileira, o deputado federal baiano Capitão Alden (PL-BA) se destaca como um dos parlamentares que solicitaram autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Atualmente sob prisão domiciliar, Bolsonaro cumpre a determinação do ministro Alexandre de Moraes, que tem gerado intensos debates e movimentações no cenário político.
Até a tarde de quarta-feira (6), um total de 14 pedidos de visita já haviam sido protocolados. Além de Alden, nomes como o deputado Zucco (PL-RS), o senador Magno Malta (PL-ES), e outros parlamentares e aliados estão entre os interessados em se reunir com o ex-mandatário, mostrando a solidariedade de parte do Congresso às suas questões legais.
Enquanto amigos e aliados políticos enfrentam uma série de restrições para as visitas – incluindo a proibição do uso de celulares e gravações – familiares do ex-presidente têm um acesso mais direto, não necessitando de autorizações prévias. Isso se deve a uma nova decisão de Moraes, que visa facilitar o contato familiar em momentos delicados.
Quem já fez o pedido de visita a Bolsonaro inclui:
- Capitão Alden (PL-BA)
- Marcelo Pires (PL)
- Renato Araújo (empresário)
- Zucco (PL-RS)
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Magno Malta (PL-ES)
- Junio Amaral (PL-MG)
- Eros Biondini (PL-MG)
- Joaquim Passarinho (PL-PA)
- Gustavo Gayer (PL-GO)
- Júlia Zanatta (PL-SC)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)
- Celina Leão (PP-DF)
- Ciro Nogueira (PP-PI) – único com visita já autorizada
A prisão de Jair Bolsonaro, já marcada por uma série de definições legais, se deu depois da circulação de um vídeo nas redes sociais, gravado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), onde o ex-presidente se dirige a seus apoiadores durante uma manifestação. Mesmo após a remoção do material, a repercussão gerou a necessidade de ações judiciais que culminaram na atual situação.
Recentemente, a Polícia Federal apreendeu um novo celular de Bolsonaro durante seu retorno à residência em Brasília. O aparelho, um Samsung Galaxy S24, estará sob análise para investigar possíveis vínculos do ex-presidente com o conteúdo do vídeo que provocou sua prisão domiciliar. Essa medida foi considerada necessária, já que Bolsonaro já havia desrespeitado restrições previamente estabelecidas, sendo também submetido a uma tornozeleira eletrônica.
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