Recentemente, dois deputados federais, Pedro Campos (PSB-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ), tomaram uma atitude enérgica ao protocolar uma representação na Polícia Federal. O intuito? Investigar o uso de uma bandeira dos Estados Unidos durante um ato bolsonarista que ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro. Essa ação levanta questões sérias sobre a origem e o propósito do artefato utilizado.
Os parlamentares notaram que a mesma bandeira pode ter sido vistas dois dias antes, durante uma partida da National Football League (NFL) na Neo Química Arena. Comprovada a coincidência temporal e a semelhança nas dimensões e cores, surge a dúvida sobre a logística impressionante necessária para transportar um ícone tão volátil entre eventos. É um enigma que não pode ser ignorado.
Para Campos e Farias, a possibilidade de envolvimento de uma entidade estrangeira — seja oficial ou privada, como a NFL — em um ato político no Brasil é extremamente alarmante. A Constituição e a Lei dos Partidos Políticos proíbem qualquer tipo de financiamento ou influência externa, e essa questão não deve ser tratada com indiferença.
“Não é um simples gesto, mas parte de um movimento maior de alinhamento da extrema-direita brasileira a interesses externos. É uma conexão visível, que vai além do uso de símbolos como o boné ‘MAGA’, de Donald Trump,” destacam os parlamentares em sua denúncia. Somente uma análise cuidadosa pode revelar a gravidade dessa situação.
“Pela primeira vez, um 7 de setembro foi marcado pela presença de uma bandeira estrangeira, erguida por traidores da Pátria em plena Avenida Paulista. Um símbolo da subserviência que a extrema-direita quer impor ao Brasil.”
Diante desse cenário, o pedido à Polícia Federal inclui:
- Perícia das imagens que registram a bandeira tanto no evento da NFL quanto no ato político.
- Identificação da origem, custódia e transporte do artefato.
- Oitiva de representantes da NFL Brasil e dos organizadores da manifestação.
- Investigação sobre um possível financiamento externo.
Se houver indícios de envolvimento de autoridades com foro privilegiado, os parlamentares requisitam que o caso seja encaminhado à Procuradoria-Geral da República, a fim de que as medidas cabíveis sejam tomadas no Supremo Tribunal Federal. Agora, a questão se expande para todos nós: até onde você acha que a influência estrangeira deve ser permitida nas nossas questões políticas?
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