
Quando o assunto é cuidar dos cabelos, a escolha do óleo certo vai além dos objetivos estéticos. Cada produto possui características únicas que podem beneficiar ou prejudicar diferentes tipos de cabelo. A dermatologista Isabela Dupin explica que “não existe um único ‘melhor óleo’ para todos”. Cada cabelo tem suas particularidades e a escolha deve refletir tanto as necessidades dos fios quanto as preferências pessoais, como aroma e textura.
Primeiramente, é essencial identificar o estado do seu cabelo. Se ele é natural, tingido ou apresenta danos severos, a escolha do óleo deve variar. Cabelos danificados ou com alta porosidade, por exemplo, podem encontrar no óleo de coco um aliado, dado que sua textura mais pesada ajuda a proteger os fios frágeis. Por outro lado, cabelos saudáveis respondem muito bem ao óleo de semente de uva, ideal para adicionar brilho. Já o óleo de rosa mosqueta é excelente para aumentar a elasticidade, enquanto o óleo de cártamo, altamente indicado para cabelos tingidos, ajuda a preservar a cor.
2 de 4
O óleo de argan traz inúmeros benefícios, sendo um dos mais usados na indústria da beleza.
Getty Images.
3 de 4
O óleo de coco é importante para a hidratação capilar.
Getty Images.
4 de 4
O óleo de abacate é um aliado do fortalecimento capilar.
Getty Images.
Embora ainda não haja um consenso científico sobre os óleos como tratamentos eficazes na tricologia, Isabela ressalta que estudos mostram benefícios específicos para cada tipo de óleo. Para o couro cabeludo, o ideal é considerar o nível de oleosidade ou ressecamento: óleos hidratantes servem bem para couros secos e, para os oleosos, fórmulas mais leves são recomendadas. Além disso, ela alerta que é fundamental verificar a possibilidade de sensibilidades ou alergias, já que óleos essenciais podem causar reações adversas.
Cada tipo de cabelo se beneficia de diferentes óleos. Aqui estão algumas recomendações:
- Óleo de coco: excelente para fios ressecados, mas pode ser percebido como pesado por alguns.
- Óleo de argan: leve e hidratante, traz brilho e maciez, mas seu aroma pode não agradar a todos.
- Óleo de rícino: denso e poderoso no fortalecimento, pode ser desconfortável para quem prefere texturas leves.
- Óleo de jojoba: leve e semelhante ao sebo natural do couro cabeludo, embora o seu cheiro não seja do agrado de alguns.
- Óleo de semente de uva: fluido e ideal para quem busca leveza.
Um dos objetivos mais buscados é o crescimento capilar. Os profissionais concordam que nenhum óleo atua isoladamente para acelerar o crescimento, mas seu uso cria um ambiente mais saudável para os fios. Eles ajudam a proteger contra quebra e ressecamento, reduzindo o frizz e as pontas duplas. Assim, a manutenção da saúde capilar é um fator que, indiretamente, favorece o crescimento.
Agora, que tal compartilhar sua experiência com os óleos capilares? Quais produtos você já testou e quais resultados obteve? Deixe seu comentário e vamos conversar!