17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Derrite se manifesta sobre policial civil morto por PM da Rota

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Em um triste episódio que abalou a Segurança Pública de São Paulo, o secretário Guilherme Derrite se manifestou sobre a morte do policial civil Rafael Moura da Silva, de 38 anos. Baleado pelo sargento da Rota, Marcus Augusto Costa Mendes, no Capão Redondo, Rafael não resistiu às consequências dos ferimentos e faleceu na quarta-feira, dia 16 de julho.

Derrite expressou sua profunda tristeza nas redes sociais: “Lamento profundamente a morte do investigador Rafael Moura da Silva. É doloroso quando uma tragédia como essa ocorre. A apuração está em andamento, com transparência e todo respeito à família e à memória do policial. Que Deus conforte o coração dos familiares, amigos e colegas.”

Os fatos que levaram a essa tragédia começaram no dia 11 de julho, quando uma equipe da Polícia Civil realizava diligências no Capão Redondo, identificados com viatura e distintivos. Infelizmente, ao avistarem os agentes, os policiais da Rota, erroneamente acreditando tratar-se de traficantes, abriram fogo. Apesar de tentativas de identificar-se como policiais, os agentes foram alvos dos disparos. Rafael foi gravemente ferido, recebendo três tiros – um no braço e dois no abdômen. Ele foi imediatamente socorrido ao Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia, mas não sobreviveu.

O outro policial civil, atingido de raspão, foi tratado e liberado. Em resposta ao incidente, o sargento Mendes foi afastado de suas atividades operacionais, recebendo acompanhamento psicológico, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar a conduta do sargento, avaliando se houve uso excessivo da força. Segundo o delegado Antonio Givanni Neto, a situação é inicialmente classificada como legítima defesa putativa, um conceito que se refere ao erro de julgamento sobre uma agressão. Ele ressaltou que é crucial uma investigação minuciosa, pois a dinâmica do caso carece de um julgamento mais aprofundado.

As imagens da câmera corporal do sargento, utilizadas durante os disparos, foram disponibilizadas para a investigação. O delegado disse que as filmagens mostram o PM correndo e, ao encontrar um homem armado, reagindo de forma imediata. Embora a gravação ainda não tenha sido divulgada, a SSP informou que o 37º Distrito Policial (Campo Limpo) investiga o caso.

Esse trágico incidente levanta questões importantes sobre a atuação policial e a necessidade de um trabalho coordenado entre as forças de segurança. O debate sobre protocolos de identificação em situações de tensão é mais relevante do que nunca. O que você pensa sobre esse caso? Deixe sua opinião nos comentários.

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