1 setembro, 2025
segunda-feira, 1 setembro, 2025

DF Legal derruba 30 casas e invasores protestam incendiando ônibus

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A tarde de quarta-feira, 9 de julho, ficou marcada por uma ação ousada e polêmica no Sol Nascente, onde a Secretaria DF Legal, em colaboração com a Polícia Militar do Distrito Federal, lançou uma operação de desocupação que resultou na demolição de 30 casas. Essa ação, embora planejada, gerou uma onda de protestos por parte dos invasores que, em um ato de desespero, incendiaram um ônibus nas proximidades.

A operação visou conter a expansão de um loteamento clandestino surgido recentemente em uma área pública, localizada entre a UBS 15 e o Terminal Rodoviário da QNR. Informações revelam que a ocupação estava se espalhando desordenadamente, com construções realizadas sem quaisquer permissões e a demarcação de novos lotes na irregularidade.

O local em questão é especialmente sensível, inserido em uma Área de Proteção Ambiental (APA) e extremamente próximo de uma Área de Preservação Permanente (APP). A ação do governo tinha como prioridade preservar essas regiões, que são cruciais para a biodiversidade local.

Durante a operação, a tensão se intensificou quando alguns invasores tentaram manifestar sua indignação incendiando um ônibus. Felizmente, as chamas foram controladas rapidamente, e não houve feridos, mas a situação reforçou a gravidade do conflito entre os moradores e as autoridades.

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Polícia Militar do DF apoia ação de desocupação em área protegida e irregular.

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Moradores tentam impedir derrubada subindo nos telhados das casas irregulares.

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A invasão está inserida em Área de Proteção Ambiental, muito próxima a uma Área de Preservação Permanente.

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Fora da área de regularização.

Ao todo, a operação resultou na destruição de 30 edificações, das quais 11 estavam habitadas no momento da intervenção. Além disso, foram obliteradas 25 fossas sépticas, removidos cerca de quatro mil metros de cercas e desconectados dois pontos de energia elétrica.

Apesar da abordagem rigorosa, a sensação de desamparo entre os moradores foi palpável. Equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) estiveram presentes para oferecer suporte, mas, segundo os registros, os auxílios não foram aceitos pelas famílias afetadas. Por volta das 15h40, a operação foi concluída e permanece sob a supervisão das autoridades competentes.

Essa complexa situação levanta questões sobre a regularização fundiária e os direitos dos moradores. O que você pensa sobre a desocupação e o papel do governo nessas circunstâncias? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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