A história de Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, é marcada por muitos altos e baixos. Aos 28 anos, ela perdeu a vida em um confronto entre facções rivais na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 14 de agosto de 2025. Natural de Santa Catarina, Eweline não era apenas uma figura proeminente no crime organizado; também carregava o peso de três mandados de prisão em aberto, incluindo condenações por tráfico de drogas e por envolvimento em organização criminosa.
Antes de mergulhar no submundo do crime, sua vida também foi cercada de polêmicas. Em 2020, uma empresa em Tubarão, SC, a acusou de assédio contra lojistas. Embora o caso tenha sido considerado improcedente, um acordo judicial rendeu a ela uma indenização de R$ 1,5 mil, refletindo uma fase tumultuada em sua vida que precedeu sua ascensão no crime.
Porém, foi no contexto do tráfico que Diaba Loira realmente se destacou e ganhou notoriedade. Videos públicos a mostraram armada com fuzis, desafiando não apenas seus rivais, mas também a polícia. Seu envolvimento na criminalidade cresceu, especialmente após romper com o Comando Vermelho e se aliou ao Terceiro Comando Puro (TCP), uma mudança que a colocou na mira de antigos aliados, agora jurados de morte.
A transição para o TCP, em meio a um racha interno, foi marcada por sua aproximação com a Tropa do Coelhão, um grupo que tem William Yvens Silva como líder, no Complexo da Serrinha, em Madureira. Essa nova aliança não só consolidou sua posição no crime como também a deixou vulnerável a ataques de seus ex-companheiros.
A trajetória de Eweline serve como um alerta sobre os destinos trágicos que muitas vezes seguem aqueles que buscam poder e notoriedade em mundos obscuros. Que lições podemos tirar de sua história? Compartilhe suas reflexões nos comentários e vamos juntos discutir a complexidade do crime e suas consequências.