Após quase uma década de celebrações memoráveis, o festival CoMA – Consciência, Música e Arte, dará seu último adeus neste domingo, dia 24 de agosto. A decisão foi anunciada pela organização do evento, que revelou os motivos por trás desse importante passo.
Michelle Cano, a diretora do festival, explicou em entrevista ao Metrópoles que o formato atual do CoMA, com múltiplos palcos e uma vasta gama de artistas, não está mais funcionando como antes. “Esse modelo cumpriu seu ciclo e agora não dá para continuar”, afirmou. O festival, que se orgulhava de sua diversidade, precisa evoluir para atender às novas demandas da cena cultural.
Ao encerrar o festival em um momento positivo, Michelle considera que é uma forma de respeitar o legado criado. “Isso permite que a gente termine enquanto ainda está tudo bem, para, assim, repensar novas propostas e formatos para o futuro”, destacou, enquanto enfatizava a importância de oferecer ao público uma despedida digna. Um lote extra de ingressos está disponível a partir das 20h desta sexta-feira (22/8), no site do CCBB Brasília, para que todos possam participar desse capítulo final.
Porém, o formato não foi o único fator na decisão de encerrar o CoMA. O aumento drástico nos custos operacionais, como cache para artistas e logística, também desempenhou um papel crucial. “Os gastos estão nas alturas, desde passagens até fornecedores”, enfatizou Michelle, refletindo sobre a crescente crise que eventos de todos os tamanhos enfrentam. A saturação do mercado e a necessidade de reavaliação foram questões que não puderam ser ignoradas. “Precisamos entender o que está funcionando e o que não está, e isso tem um custo alto”, concluiu.
O fim do CoMA pode ser um novo começo; um sinal de que a cena musical e artística está pronta para se reinventar. Quais novas experiências e formatos você gostaria de ver no futuro? Compartilhe sua opinião nos comentários!