18 setembro, 2025
quinta-feira, 18 setembro, 2025

Do fracasso à ‘fábrica de IA’: o super data center da Microsoft

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Inteligência artificial

Imaginemos um local que um dia foi símbolo de uma promessa não cumprida, agora transformado em um marco da tecnologia. Esse é o cenário da “fábrica fantasma da Foxconn”, que renasce das cinzas com a chegada do data center Fairwater, anunciado pela Microsoft. Com um investimento de US$ 3,3 bilhões, essa estrutura em Wisconsin será, sem dúvida, uma das bases mais poderosas do mundo voltadas para a inteligência artificial.

O Fairwater não é apenas um data center qualquer; é uma verdadeira “fábrica de IA”. Ocupando prédios que estavam à deriva, a Microsoft transformou uma área anteriormente marcada por um insucesso em um complexo impressionante, cobrindo uma área equivalente a 16 campos de futebol. Equipado com centenas de milhares de GPUs Nvidia, este espaço promete um poder computacional dez vezes superior ao do mais rápido supercomputador atualmente em operação.

A construção do Fairwater representa uma engenharia revolucionária. Diferente dos data centers tradicionais que executam várias tarefas separadas, aqui, as GPUs estão interligadas em uma rede ultrarrápida, formando um supercomputador único. Com isso, a Microsoft conquista uma eficiência na formação de modelos de IA, uma verdadeira evolução na escala de computação.

Cada rack desse colossal data center é uma máquina de potência, unindo 72 GPUs que se comunicam de forma instantânea graças ao sistema NVLink. Essa união permite processar mais de 865 mil tokens por segundo, superando qualquer rival na atualidade. A arquitetura em camadas, com conexões de fibras InfiniBand e Ethernet de 800 Gbps, é uma inovação que reduz a latência e potencializa a performance.

Sustentabilidade também se destaca no projeto Fairwater. Ao invés de sistemas tradicionais de ar-condicionado, é utilizado um modelo de resfriamento líquido em circuito fechado, que recicla a água sem desperdícios. Com essa abordagem, a Microsoft assegura que mais de 90% da capacidade do centro funcione de maneira responsável, mitigando as críticas sobre o consumo excessivo de recursos naturais.

O que antes foi um fracasso da Foxconn agora se torna um símbolo de inovação. O terreno que deveria abrigar uma fábrica de LCD’s, mas que se transformou em um estigma de promessas não cumpridas, agora almeja ser um motor de inovação global. A Microsoft, com sua visão futurista, transforma o Fairwater em um ícone da nova era digital, desafiando as fronteiras da inteligência artificial e revitalizando uma região que aguardava por uma segunda chance.

E você, o que pensa sobre essa revolução tecnológica? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa discussão fascinante sobre o futuro da tecnologia!

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