Nesta segunda-feira (16), o dólar iniciou a semana em queda, resonando com a tendência de enfraquecimento global da moeda americana. Com a cotação encerrando a R$ 5,4861, esse foi o menor fechamento desde 7 de outubro. A bolsa também reagiu positivamente: o Ibovespa subiu 1,5%, se aproximando dos 140 mil pontos. O giro financeiro da sessão atingiu R$ 22,1 bilhões.
O cenário de mercados mais otimistas se fortaleceu, impulsionado pela expectativa de que a tensão entre Israel e Irã não se alastre, e dados encorajadores da economia chinesa, especialmente em varejo e indústria. Essa combinação de fatores contribuiu para que o real se destacasse entre as divisas latino-americanas, apresentando o melhor desempenho na região.
No fechamento, o dólar sofreu uma queda de 1,00%, marcando uma mínima de R$ 5,4856. Com isso, o recuo acumulado em junho chega a 4,08%, e as perdas totais da moeda americana em 2021 atingem 11,23%. Os desdobramentos políticos e econômicos permanecem no foco, enquanto Donald Trump enfatizou a necessidade de negociações rápidas entre o Irã e os EUA para evitar maiores escaladas de conflito.
Na B3, o Ibovespa experimentou uma recuperação significativa, alcançando 139.988,36 pontos com a confiança renovada nos mercados, mesmo em meio à volatilidade geopolítica. Impulsionadas pelos dados positivos da China, ações como as da Vale ON, que subiram 3,26%, contribuíram para esse desempenho. Umas das notícias que animaram o mercado foi a expectativa de que o conflito possa ser contido, o que ajudou a aliviar os preços do petróleo, com o contrato do Brent caindo 1,35% a US$ 73,23 por barril.
O nível de fechamento foi o mais alto para o Ibovespa desde 27 de maio, refletindo um aumento de 1,63% no mês e 15,77% em 2023. Na NYSE, os índices também apresentaram alta, com o Dow Jones subindo 0,75%. O otimismo foi impulsionado pela notícia de que o Irã busca reatar diálogos sobre seu programa nuclear, ajudando a diminuir as tensões.
Com os mercados globais em movimento e diversas pressões políticas e econômicas em jogo, o cenário permanece dinâmico. Como você vê o desempenho atual da economia? Compartilhe sua opinião nos comentários.