18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Dólar cai a R$ 5,49 com exterior e quadro político no radar; Ibovespa sobe quase 1%

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A quinta-feira (26) trouxe ao mercado uma reviravolta positiva, com o real se destacando como a moeda de melhor desempenho entre as mais líquidas, tanto de países desenvolvidos quanto emergentes. O dólar, após uma queda acentuada, fechou em R$ 5,49, enquanto o Ibovespa subiu quase 1%, alcançando 137.113,89 pontos, em um clima de expectativas favoráveis e mudanças políticas.

Durante a tarde, o dólar furou a barreira de R$ 5,50, impulsionado por uma forte desvalorização da moeda americana no exterior, acompanhada do recuo das taxas dos Treasuries. Esse movimento se alinha às crescentes apostas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Juntamente a fatores externos, o cenário doméstico também contribuiu. A queda da inflação, conforme indicado pelo IPCA-15 de junho, e o reforço do compromisso do Banco Central com a meta de inflação, acentuaram o otimismo dos investidores.

O clima eleitoral para a corrida presidencial de 2026 também pesa na balança. A recente derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso sugere um possível enfraquecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e abre espaço para candidatos com políticas fiscais mais rigorosas, o que, segundo analistas, pode ser benéfico para a economia.

O dólar à vista, que registrou mínima de R$ 4,4996, encerrou o pregão com uma perda de 1,02%. Apesar do tombo, a moeda apresenta uma desvalorização acumulada de 11,03% no ano, refletindo um panorama de correção para as operações em real. O índice DXY, que avalia o desempenho do dólar frente a outras divisas, atingiu seu menor nível em três anos, intensificando as pressões sobre a moeda americana.

No front da B3, o Ibovespa recuperou-se após perdas anteriores, demonstrando uma reação positiva dentro de um cenário de estabilidade. A oscilação do índice variou entre 135.755,55 pontos e 137.352,98 pontos, com um fechamento positivo de 0,99%. Essa recuperação foi impulsionada pelas blue chips, com destaque para a Vale, que avançou 3,01%, enquanto a Petrobras também apresentou desempenhos robustos.

Na liderança das altas, empresas como Azzas, Natura e TIM se destacaram, refletindo um maior apetite por risco entre os investidores. Por outro lado, Localiza e Vamos enfrentaram quedas significativas, destacando a volatilidade que ainda permeia o mercado. O sentimento de incerteza permanece, mas os sinais de recuperação trazem esperança para o futuro econômico.

Em relação ao IOF, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, comentou sobre a necessidade urgente de uma solução após a derrubada do decreto. A equipe econômica tem um curto prazo para identificar alternativas que não comprometam o orçamento. Caso contrário, a contenção de despesas será inevitável, afetando diretamente políticas públicas.

Este cenário ilustra a dinâmica entre políticas econômicas e as reações do mercado, que são essenciais para investigações e análises mais aprofundadas sobre o futuro financeiro do Brasil. O que você acha das recentes movimentações do dólar e do Ibovespa? Deixe sua opinião nos comentários e acompanhe as atualizações!

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