12 agosto, 2025
terça-feira, 12 agosto, 2025

Dólar cai e fecha a R$ 5,50 com alívio global após retaliação tímida do Irã aos EUA; Ibovespa inicia semana em baixa

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Em meio a um cenário global de alívio e diminuição da aversão ao risco, o real se destacou nesta segunda-feira (23), fechando a R$ 5,50 frente ao dólar. O índice da B3, o Ibovespa, registrou 136.550,50 pontos, refletindo uma leve queda de 0,41% e confirmando sua oscilação num giro de R$ 20,5 bilhões na sessão.

Após uma manhã marcada por incertezas, onde o dólar chegou a atingir R$ 5,55, a moeda americana perdeu força ao longo do dia. A desvalorização acumulada do dólar foi de 3,78% em junho, impulsionada pela percepção de que o conflito no Oriente Médio, iniciado com ataques dos Estados Unidos a instalações iranianas, não se agravaria. A resposta do Irã foi contida, indicando que Teerã não buscava uma escalada nas tensões, o que trouxe um respiro ao mercado.

O preço do petróleo também sofreu ajustes, com uma significativa queda de 6,67% no contrato Brent, que fechou a US$ 70,52. Essa movimentação reforçou a ideia de que, no curto prazo, o real poderia ainda se valorizar, quebrando a barreira dos R$ 5,50, especialmente após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter elevado a taxa Selic para 15% ao ano, sinalizando a manutenção dos juros em níveis elevados por um período prolongado.

No cenário internacional, especulações sobre um possível corte nas taxas de juros nos EUA ganharam força. A expectativa de que o Federal Reserve possa reduzir a taxa básica em sua próxima reunião alimenta um clima cauteloso no mercado. As declarações de autoridades do Fed sugerem que, caso a inflação continue a apresentar sinais de desaceleração, um corte pode ocorrer já em julho.

No Brasil, a situação permanece complexa. As hostilidades no Oriente Médio, ainda que contidas, mantiveram os investidores mais conservadores. O Ibovespa, que ameaçava cair para a faixa de 135 mil pontos, conseguiu se manter em uma trajetória moderada. Embora os números em NY tenham mostrado uma leve recuperação com o S&P 500 subindo 0,96%, o impacto da tensão geopolítica ainda Ecoa no mercado.

Na B3, as ações da Petrobras, com quedas superiores a 2%, refletiram a desvalorização do petróleo, enquanto a Vale se destacou apresentando uma alta de 1,26%. Os frigoríficos também mostraram resiliência, com BRF e Marfrig superando 4% em ganhos. No entanto, o setor financeiro enfrentou dificuldades, com perdas em instituições como Santander e Banco do Brasil.

A expectativa é de que o mercado continue volátil, enquanto as tensões políticas mantiverem seus efeitos. E você, como avalia o cenário atual do mercado financeiro? Deixe seu comentário e compartilhe sua visão!

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