Na manhã de segunda-feira, 3, o dólar apresentou uma queda significativa, refletindo o otimismo que permeou os mercados. Impulsionadas por bons dados econômicos vindos da China e pela valorização de moedas latino-americanas, as expectativas se elevaram. O real, em particular, se destacou devido à expectativa de entrada de capital estrangeiro na bolsa, que atingiu a impressionante marca de 150 mil pontos. Ao final do dia, a moeda americana à vista fechou cotada a R$ 5,3574, com uma diminuição de 0,43%, depois de ter alcançado uma mínima de R$ 5,3455. Embora o dólar tenha se valorizado 1,08% em outubro, seu desempenho em 2025 é notável, acumulando uma queda de 13,31%, tornando o real a moeda mais forte entre as grandes divisas da América Latina.
O Ibovespa, por sua vez, renovou seus recordes, encerrando em 150.454,24 pontos, registrando uma alta de 0,61% e um volume financeiro impressionante de R$ 21,28 bilhões. Esses resultados marcam o nono pregão consecutivo de ganhos, impulsionados pela performance das bolsas de Nova York e pela iminente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para quarta-feira, 5. O mercado aguarda a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, mas está atento ao comunicado do Banco Central, em busca de indícios sobre a possibilidade de futuras reduções.
As expectativas de uma redução nas taxas de juros estão em alta. Segundo Nicolas Gass, head de alocação da GT Capital, “há expectativa de queda nos juros chegando. O mercado vai olhar de perto o comunicado, ver se o Copom vai dar algum ‘spoiler’”. Mesmo com o aumento das remessas no final do ano, a manutenção do diferencial entre juros internos e externos parece estar sustentando o carry trade, aliviando a pressão sobre o real.
A próxima semana promete ser intensa, especialmente com a temporada de balanços corporativos. Os resultados de gigantes como Itaú e Petrobras estão no foco, com potencial para influenciar o desempenho da bolsa nos próximos dias. Um sinal encorajador é a ligeira redução na projeção do IPCA para 2025, que caiu de 4,56% para 4,55%, reforçando a expectativa de um afrouxamento monetário ainda este ano. O que vocês acham das perspectivas do mercado? Comentem suas opiniões!