O dia no mercado financeiro começou com a promessa de recuperação, impulsionada pelas negociações entre Donald Trump e Vladimir Putin, além da crescente expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos. Como reflexo desse clima positivo, o dólar despencou para menos de R$ 5,40, após duas seguidas altas, fechando a última sessão a R$ 5,398, com uma queda de 0,35%.
Durante a manhã, o dólar chegou a registrar uma cotação de R$ 5,38 e, embora tenha flutuado próximo a R$ 5,40 ao longo do dia, consolidou-se abaixo deste patamar até o fechamento do pregão. Ao longo de agosto, a moeda norte-americana já havia apresentado uma queda de 3,62% e acumula uma desvalorização de 12,66% em 2023.
O mercado de ações passou por momentos de volatilidade, com o índice Ibovespa, da B3, apresentando uma leve queda de 0,01%, após um dia marcado por instabilidades, chegando a cair 0,56% por volta das 15h. No entanto, a bolsa brasileira encerrou a semana em alta, com um crescimento acumulado de 0,31% e 13,55% no ano.
As oscilações do mercado foram influenciadas, principalmente, por fatores externos. A pressão dos acontecimentos globais, como as discussões sobre a guerra na Ucrânia e a expectativa quase unânime de que o Federal Reserve (Fed) cortará os juros em setembro, acerca de 90%, dominaram as atenções dos investidores, mesmo diante de dados robustos do varejo norte-americano.
No cenário interno, os resultados financeiros do segundo trimestre trouxeram um fôlego à bolsa. Apesar de um impressionante recuo de 40,7% no lucro do Banco do Brasil, suas ações se valorizaram em 4,03%, alcançando R$ 20,65, indicando um entendimento positivo do mercado, já que os números estavam dentro das expectativas.
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