Em uma reviravolta surpreendente no mercado financeiro, o dólar despencou quase 1% nesta sexta-feira (22), fechando a R$ 5,42. Este movimento foi desencadeado por declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que sugeriu a possibilidade de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos em setembro, animando investidores e elevando o índice da bolsa em mais de 2,5% – seu maior patamar em 45 dias.
O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,426, apresentando uma queda de R$ 0,052, ou 0,95%. No entanto, apesar do recuo de hoje, a moeda acumulou uma alta de 0,52% durante a semana, totalizando uma perda de 3,12% em agosto e 12,21% em 2025.
A manhã começou com o dólar estável, mas logo após o discurso de Powell, que se aconteceu em um simpósio de presidentes de Bancos Centrais, a divisa começou a despencar, chegando ao seu valor mínimo, R$ 5,41, por volta das 12h30.
O imunizante otimista do mercado também se reflete no setor acionário, onde o índice Ibovespa da B3 fechou em 137.968 pontos, com alta de 2,57%. Este é o maior resultado desde julho, período que antecedeu o anúncio do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros por parte do ex-presidente Donald Trump.
Com a sinalização de juros mais baixos em economias desenvolvidas, há uma tendência crescente de capitais migrarem para mercados emergentes como o brasileiro, resultando em menor pressão sobre a moeda e maior valorização das ações.
Essa mudança de cenário se tornou ainda mais relevante considerando as tensões recentes envolvendo bancos brasileiros e sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
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