Em um dia marcado por otimismo, o dólar atingiu seu menor valor em mais de um mês, fechando a R$ 5,423, uma queda de R$ 0,041 (-0,74%). Após uma manhã de oscilações, a moeda americana consolidou sua trajetória de baixa, refletindo um sentimento positivo no mercado financeiro.
Esse cenário é acompanhado pela recuperação da bolsa de valores, que subiu quase 1,5%, superando a barreira dos 136 mil pontos. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 136.528 pontos, acumulando uma alta de 1,48%. Este é o maior nível desde 10 de julho e representa a primeira sequência de valorização acima de 1% em dois dias desde o final de abril.
No contexto do mercado internacional, as expectativas sobre mudanças no Federal Reserve (Fed) têm influenciado o desempenho das moedas emergentes. A possibilidade de cortes nas taxas de juros pela maior economia do mundo em setembro gerou um clima de otimismo. Durante a manhã, as especulações sobre a sucessão de Jerome Powell à frente do Fed trouxeram volatilidade, mas à tarde, a indicação de Stephen Miran para o cargo, ligada a Trump, reforçou a expectativa de uma política monetária mais flexível em breve.
Além disso, o euro também se desvalorizou, fechando a R$ 6,32, uma queda de 0,74%. Esse panorama sugere uma recuperação no setor financeiro, onde o dólar registra uma queda de 3,18% em agosto e 12,25% no acumulado para 2025, sinalizando uma fase de adaptação e resiliência nos mercados.
Fique atento às movimentações do mercado e compartilhe suas opiniões sobre o impacto das decisões do Fed. Como você enxerga as próximas semanas para a economia e o comércio exterior?