
O tão falado dólar, que se firmou em alta nesta quinta-feira, 31, encerrou em R$ 5,6008, registrando uma valorização de 3,07% em julho, a maior desde novembro de 2024. Após uma manhã marcada por volatilidade, o real apresentou seu pior desempenho mensal de 2025, refletindo a cautela do mercado diante de medidas de tarifas impostas pelos Estados Unidos. Além disso, as sanções direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, contribuíram para um clima de incerteza.
Com relação ao Ibovespa, o índice acumula uma perda de 4,17% no mês, interrompendo uma sequência positiva que se estendia de março a junho. O fluxo externo de recursos, que antes impulsionava a B3, agora mostra uma tendência de saída, especialmente após a ameaça do governo Trump de impor tarifas de 50% sobre as importações brasileiras. Uma leve melhora na quarta-feira, com a extensão do prazo para a implementação do tarifaço até 6 de agosto, não foi suficiente para reverter o sentimento negativo do mercado.
Nesta quinta, o Ibovespa registrou um fechamento de 133.071,05 pontos, apresentando uma oscilação que variou entre 132.096,29 e 133.987,26 pontos. Apesar de uma recuperação vista no dia anterior, o índice terminou a sessão com uma queda de 0,69%. Na B3, o movimento dos papéis foi de desvalorização para a maioria das ações, incluindo grandes instituições como Bradesco e BB, enquanto algumas do setor metálico, como CSN e Usiminas, conseguiram se destacar positivamente.
No cenário internacional, o dólar value-add em relação ao real e a pressão sobre o Ibovespa resultaram em um fechamento em dólar de 23.759,29, após ter encerrado junho a 25.552,45, convergindo para níveis semelhantes aos de abril. À medida que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atinge 50,2%, a incerteza ainda domina o ambiente, especialmente com os desdobramentos da disputa eleitoral que se aproxima.
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