18 setembro, 2025
quinta-feira, 18 setembro, 2025

Dólar fecha em alta moderada e ultrapassa R$ 5,30; Ibovespa tem leve baixa

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Dólar

Na reta final dos negócios da quinta-feira (18), o dólar à vista apresentou uma recuperação notável, encerrando o pregão em alta moderada, próximo a R$ 5,32. Essa movimentação ocorreu após um dia de instabilidade, onde o mercado pesou fluxos pontuais e ajustes no segmento futuro. Embora o real tenha mostrado resiliência, perdeu menos valor quando comparado a outras moedas latino-americanas e divisas mais fortes.

A expectativa é clara: a possível elevação do diferencial de juros entre o Brasil e o exterior nos próximos meses deve propiciar um suporte à moeda nacional. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe novidades. Enquanto o Copom indicou que a taxa Selic deve permanecer em 15% até o final do ano, o Federal Reserve dos Estados Unidos deixou em aberto a possibilidade de um corte adicional em sua taxa de juros em 2025, após já ter realizado uma redução de 25 pontos-base.

O dia do dólar foi marcado por uma mínima de R$ 5,2702 logo após a abertura e uma máxima de R$ 5,3201 ao final das negociações, resultando em um fechamento 0,34% superior, a R$ 5,3191. Apesar dessa alta, a moeda encerra a semana acumulando uma queda de 0,65% e perdas de 1,90% em setembro, além de 13,93% ao longo do ano.

Paralelamente, o Ibovespa também apresentou movimentos interessantes. Após uma sequência impressionante de recordes, renovando máximas tanto no intradia quanto no fechamento, o índice experimentou uma leve correção na quinta-feira. Com mínima de 144.993,21 e máxima de 145.726,41, o Ibovespa terminou o dia com uma leve perda de 0,06%, fechando a 145.499,49 pontos, interrompendo um ciclo de três sessões em alta.

Intentando equilibrar a semana, o Ibovespa continua com um ganho acumulado de 2,27%, enquanto o avanço no mês inicia-se em 2,88%, refletem um crescimento expressivo de 20,96% ao longo do ano. O giro financeiro neste dia foi de R$ 22,8 bilhões, justo na véspera do vencimento de opções sobre ações, evidenciando a dinâmica intensa do mercado. A curva do DI também avançou, em resposta às sinalizações do Copom, fechando a porta para qualquer expectativa de corte na Selic ainda em 2025, especialmente após o Federal Reserve iniciar o afrouxamento de sua política monetária.

O mercado está em constante movimento e cheio de nuances. O que você acha das tendências atuais do dólar e do Ibovespa? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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